Médica e amiga relata horas de sofrimento de Nuno Guerreiro com "febres altíssimas" e à procura de salvação
Sem conseguir controlar os sintomas graves, Nuno Guerreiro recorreu a uma amiga, que também é médica, para o ajudar. O desespero dos últimos dias em que, de acordo com a médica que o aconselhou, tudo foi feito para lhe salvar a vida.Numa altura em que só o resultado da autópsia poderá ajudar a concluir o que roubou a vida a Nuno Guerreiro, prematuramente, aos 52 anos, uma infeção generalizada é apontada, pelos médicos que o acompanharam, como a causa da morte.
Uma amiga e médica que acompanhou o artista ao longo dos dias de angústia, Clara Capucho, falou com a revista TV7 Dias e confidenciou que Nuno procurou a sua ajuda numa fase em que não se sentia nada bem e os sintomas de mal-estar eram cada vez mais fortes. "O que eu posso dizer é que ele não estava nada bem. Infelizmente, a infeção foi grave e levou-o à morte", começa por contar a profissional de saúde, acrescentando que tudo foi feito para salvar a vida ao músico.
"Toda a gente fez tudo por ele. Todos temos essa consciência tranquila".
De acordo com o manager e amigo Manuel Moura dos Santos, os primeiros sintomas começaram uma semana antes da morte de Muno Guerreiro. Na altura, o artista foi ao Centro de Saúde de Loulé, de onde foi encaminhado para o hospital.
Apesar dos rumores de que surgiram ao longo dos últimos dias de que Nuno Guerreiro pudesse sofrer de HIV, Moura dos Santos garantiu que essa é uma informação sem fundamento. "Eu falo com a família. Foram-lhe feito todo o tipo de análises e não lhe detetaram nada disso", fez saber.
Segundo uma outra fonte partilhou com a família, os sintomas foram-se agravando ao longo da semana seguinte e quando finalmente foi atendido no Hospital São Francisco Xavier o seu estado era de uma gravidade extrema "com febres altíssimas e sangue na urina".
De acordo com uma fonte próxima da família, foi direto para os Cuidados Intensivos.