Agora que o príncipe André renunciou aos títulos e honrarias, já depois de ter deixado, em 2019, de ser membro ativo da família real - o que lhe valia uma remuneração de 288 mil euros por ano - toda a gente se pergunta: onde é que ele vai buscar dinheiro para continuar a viver e a renovar a mansão de Royal Lodge?
Embora não haja conhecimento oficial sobre a fortuna do irmão do rei Carlos III, sabe-se que a reforma da Marinha lhe rende 23 mil euros anuais.
Em 2022, vendeu um chalet de luxo em Verbier, na Suíça, por 23 milhões de euros. E, em 2007, tinha vendido o palácio de Sunninghill Park por 17,2 milhões.
O biógrafo Andrew Lownie garante ainda que André tem investimentos na Ásia e no Médio Oriente.
Recorde-se que André é acusado de não pagar a renda da Royal Lodge, avaliada em 30 milhões de euros, há mais de duas décadas.
O contrato legal - assinado em 2003 entre André e o Crown Estate, a entidade pública que administra as propriedades da Coroa - permite que o pai das princesas Eugenie e Beatrice viva sem pagar o aluguer da mansão de 30 quartos até 2078.
O documento afirma que André entregou um milhão de libras e que, em troca, a renda - que seria de 260 mil libras por ano - seria paga "com um grão de pimenta", um termo jurídico que implica um pagamento simbólico. Uma das condições é que seria André o responsável por pagar qualquer obra de renovação, e é o que o príncipe tem feito: ao longo dos anos, André investiu quase 8 milhões de libras em obras na propriedade.