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Surpresa

Especialista de 'O Amor Acontece' responde às críticas e revela como escolhe os casais da TVI: "Só não sou Deus!"

Alexandre Machado assume não ter poderes divinos para saber se os casais que escolhe vão acabar bem ou mal. Diz que este tipo de formato "não são agências de casamentos". Conta que criou um programa informático para fazer os 'match' "perfeitos". Que depois são passados a pente-fino.
Por João Bénard Garcia | 19 de agosto de 2021 às 14:01
Alexandre Machado
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Alexandre Machado, o conceituado neuropsicólogo de 50 anos que tem a palavra final na escolha dos casais do programa da TVI 'O Amor Acontece', dá esta semana uma entrevista exclusiva, e surpreendente, à revista 'TV Guia', onde explica como são formados os 'match' amorosos, como faz as avaliações e até revela a fórmula que criou para juntar os casais.

O especialista, que se tornou famoso em 2019 por integrar o painel de cientistas comportamentais do 'reality show' da SIC 'Casados à Primeira Vista', garante agora à publicação ser "impossível sabermos o que a pessoa vai sentir quando encontra a outra", acrescentando, contudo, haver "previsibilidade de reações".

"QUE NÃO SE MATEM"

"Conseguimos juntar pessoas que têm padrões de comportamento idênticos, padrões sócio-culturais idênticos, que têm temperamentos idênticos. O temperamento é a raiz do comportamento. Uma pessoa extrovertida sabemos que terá um determinado tipo de comportamento", esclarece, salientando não se sentir frustrado quando os pares românticos fracassam: "Nunca fico frustrado com isso. Não sou Deus! Só consigo juntar pessoas que não se matem uma à outra. Eu crio pontes. A forma como as pessoas as atravessam, se aceitarem atravessá-las, só depende delas". E deixa um recado: "o programa não é um agência de casamentos".

MANHOSOS APANHADOS

O perito comportamental formado em Inglaterra responde ainda a questões da 'TV Guia' sobre "pessoas que podem enganar a produção, e também o especialista, criando personagens" garantindo aos telespectadores da TVI que no ecrã nunca verão 'gato trocado por lebre': "A este nível são pessoas amadoras. Se estiver a falar com um tipo que está ligado a um serviço de inteligência temos de ter cuidado. Há uma coisa que é o padrão de visibilidade social e isso é uma coisa que detetamos logo nas pessoas. E quando notamos que está a haver uma ativação fisiológica, tornamos a fazer a pergunta, até que o padrão seja revelado. É difícil as pessoas montarem um personagem indetetável", assegura.

OS FEIOS E OS "ADÓNIS"

O que nunca veremos no ecrã a seduzir um parceiro serão pessoas desdentadas ou com problemas de higiene. "Obviamente que se tivermos uma pessoa que tem os dentes todos podres é normal que se crie alguma repulsa. Há critérios que são os mínimos, como as questões de higiene. Tivemos lá pessoas que não eram Adónis e entraram no programa".

Sobre como são escolhidos os potenciais pares amorosos, Alexandre Machado esclarece: "Em cada formato televisivo uso um processo diferente. Tenho um programa informático que criei onde coloco todos os dados que recolho e que são relevantes. Consoante o que ponho lá dentro verifico quais são os que têm traços em comum gerais. História de vida, traços socioculturais, o tipo de vinculação, a forma como se veem, o momento da vida em que estão. Essa é a avaliação quantitativa. Depois pego nesses candidatos e nas entrevistas com perguntas circulares e faço a minha avaliação qualitativa. Se necessitar de mais alguma coisa chamo o candidato e faço mais perguntas".

Estas e muitas outras respostas do responsável pela escolha dos casais do programa de sucesso da TVI podem ser lidas na íntegra na revista 'TV Guia' que já está à venda nas bancas.

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