
Aos 33 anos, Laura Galvão prepara-se para um novo desafio profissional. A atriz, que recentemente deu que falar pela participação no reality show 'Big Brother', aceitou o convite para participar numa telenovela em Angola e ainda integrar a direção de atores do projeto. Uma mudança que a deixa feliz, mas ao mesmo tempo "com o coração pequenino", uma vez que a vai obrigar a estar afastada da filha, de sete anos, que permanece em Portugal com o pai.
"O meu coração vai ficar do tamanho de uma ervilha, mas é completamente diferente do que se passou no 'Big Brother'. Vou poder vê-la, estar em videochamada com ela. Não é a mesma coisa porque não há o toque e os abraços, mas eu sou uma pessoa forte, e que não desiste", começa por contar à FLASH!, acrescentando que as duas estão a sofrer, mas a tentar encarar a separação sem dramatismos.
"A minha filha parece uma menina de 20 anos num corpinho de sete. Ela percebeu muito bem e disse: 'mãe, sempre que tiveres vontade de chorar, chora, levanta-te e segue em frente'. Ela está triste, como é óbvio, está a sofrer, eu também estou, mas vamos sempre arranjar maneira de não estarmos mais de dois meses sem nos vermos".
Despedida emocionada
A FLASH! presenciou a despedida emocionada de Laura do companheiro, Diogo, e da filha no aeroporto. Imagens que mostram a dor da separação, mas que são também de esperança. É que a atriz vai tentar que os afastamentos não se prolonguem por mais de dois meses e que também a relação com o companheiro não saia beliscada.
"Isto não vai afetar em nada a nossa relação. nós temos uma relação extremamente bonita e forte. Ele percebe, aceita e fica extremamente feliz por ser pai a 100 por cento. Em novembro vão lá passar dez dias a Angola e no Natal eu venho a Portugal", refere, acrescentando que a sua mãe irá ajudar.
CONVITE EM PORTUGAL
Feliz pelo novo desafio fora de Portugal, Laura garante que não se sente triste por as oportunidades não terem surgido por cá e que, curiosamente, quando já tinha o contrato assinado com a produtora angolana, o telefone tocou com uma proposta para ficar.
"Não me senti triste por nao ter oportunidades cá, eu tinha, mas não ponderei ficar porque já tinha assinado contrato. Decidi mesmo tomar esta decisão, porque é algo diferente e que eu sinto que preciso na minha vida. Sei que vou continuar a trabalhar na minha área, mas agora é altura de fazer outras coisas. Vou dar a conhecer o meu trabalho a outro país e outras pessoas".
Quanto à mudança de país, diz ter curiosidade por viver em Angola, onde o pai nasceu e onde tem família e que não se sente insegura com a mudança, apenas desejosa de viver esta aventura.