
Joana Marques foi absolvida da ação interposta pelos Anjos, segundo avança a CNN. A dupla exigia à humorista uma indemnização superior a um milhão de euros.
Os Anjos tinham colocado uma ação em tribunal contra a humorista por esta ter publicado um vídeo em que parodiava uma atuação da dupla a cantar o hino nacional antes de uma prova do MotoGP em Portimão.
Nelson e Sérgio Rosado alegaram que a situação provocou o cancelamento de 11 concertos e que perderam mais de 100 mil euros em patrocínios. A dupla considera que o comportamento de Joana Marques foi um atentado à imagem e ao seu nome.
O caso colocou em cima da mesa uma série de questões, sendo que a mais premente prende-se com as fronteiras dos limites do humor num país onde se cultiva a liberdade de expressão. Nelson Rosado acredita que "para se fazer bom humor não é preciso falar mal de ninguém”. "Defendo a liberdade de expressão, mas não posso prejudicar ninguém", reforçou.
A dada altura, a juíza questionaria como é que uma “mera publicação de conteúdo humorístico” continuava a produzir “efeitos nefastos” até aos dias de hoje. Ao que Nelson Rosado alavancou a resposta no facto de Joana Marques ser uma das mulheres mais influentes do País. Sobre os limites da liberdade de expressão, Nelson Rosado destacaria ainda que a fronteira entre a liberdade de expressão estará no momento em que esta "causa dano", enquanto o irmão levaria esses limites para um campo mais pessoal. “Enquanto me fizer rir é o humor perfeito”, atirou.