Autoridades desmentem versão da filha no caso da morte de Gene Hackman. Ator estava morto desde o dia 17 de fevereiro

As autoridades norte-americanas desenvolvem esforços para perceber o que aconteceu com o premiado ator Gene Hackman, de 95 anos, e a mulher, Betsy Arakawa, de 63, encontrados ambos sem vida no interior da mansão do Novo México.

O casal foi encontrado por funcionários da manutenção, que tratavam do exterior da ampla moradia quando se aperceberam que a porta principal estava entreaberta. Não vendo o casal há mais de uma semana, chamaram pelo seu nome e, ao não obterem resposta, entraram na casa encontrando primeiro o corpo da estrela de Hollywood numa divisão perto da cozinha vestido e caído, sem sinais vitais. Já a mulher encontrava-se caída numa das casas de banho, sendo que o corpo apresentava já sinais de mumificação. Um dos cães do casal também foi encontrado sem vida, enquanto dois outros vagueavam pela propriedade. Havia uma caixa de comprimidos aberta e remédios espalhados na divisão em que Betsy foi encontrada.

Inicialmente, a filha do casal disse que suspeitava que os pais tinham morrido devido a inalação de monóxido de carbono ou outro gás letal, mas as autoridades descartaram essa hipótese e as peritagens feitas ao edifício também não revelaram fugas de gás ou problemas nas tubagens, pelo que só a autópsia e exames toxicológicos complementares poderão determinar a causa da morte, o que poderá demorar várias semanas.

Entretanto, como novo dado, as autoridades acreditam que o ator terá morrido no dia 17 de fevereiro, uma vez que foi nesse dia que o seu pacemaker imitiu os últimos sinais de atividade vitais. O caso continuará na mira dos investigadores.