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Braço direito do príncipe Carlos demite-se após investigações por corrupção

O diretor executivo da fundação do herdeiro do trono britânico abandonou o seu cargo após pressão.
18 de setembro de 2021 às 13:36
Príncipe Carlos Foto: Instagram Clarence House
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Príncipe Carlos Foto: Cofina Media

O diretor executivo da fundação do príncipe Carlos, Douglas Connell, demitiu-se esta semana depois das investigações internas sobre um esquema de corrupção envolvendo a doação de 500 mil libras (585 mil euros, no câmbio atual) de um milionário russo.

Num comunicado enviado à imprensa britânica, Douglas afirmou que devia assumir responsabilidade "se parece ter ocorrido uma conduta imprópria". 

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"Estou chocado e consternado com as notícias de que atividades desonestas de vários tipos possam ter acontecido dentro e fora da Prince's Foundation [...] Tanto eu como outros membros do conselho não tínhamos conhecimento de qualquer dessas atividades e abrimos uma investigação independente rigorosa", disse o responsável.

"Acredito que o curso de ação correto é o presidente aceitar essa responsabilidade e retirar-se do cargo. É por isso que hoje estou a renunciar ao cargo de presidente da fundação do príncipe", completou.

A polémica

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Em causa estão acusações de que parte do dinheiro que seria dado àquela fundação, para caridade, na verdade estaria a pagar uma comissão para encontros exclusivos com o herdeiro do trono britânico na Dumfries House, a mansão do príncipe Carlos na Escócia. 

Algumas pessoas agiam como mediadores destas doações (e encontros), recebendo por isso até 25% de comissão, valores que variavam entre 100 mil e um milhão de libras (116 mil euros e 1,65 milhões de euros).

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Um empresário britânico que foi proibido de atuar na área da consultoria financeira, Michael Wynne-Parker, ficaria com 5% das doações, enquanto o editor William Bortrick, que conhece toda a aristocracia britânica, ficaria com 20%. 

O caso mais flagrante, que motivou a investigação, foi a doação de 585 mil euros do empresário Dmitry Leus, um banqueiro russo considerado culpado de fraude e preso na Letónia em 2004. A condenação entretanto foi anulada mas continua a ser um pesadelo para o empresário que quer um visto gold para viver no Reino Unido.

Dmitry incluiu as provas dessa doação na documentação que enviou ao serviço de estrangeiros com o pedido do visto. O empresário esperava a hospitalidade de Carlos em reconhecimento à sua generosidade.

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