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Casas Reais

Casa Real da Dinamarca esclarece as razões que levaram à abdicação da rainha Margarida

Rainha Margarida irá ceder o trono para o seu filho, o príncipe Frederico, ainda este mês.
03 de janeiro de 2024 às 21:02
Princesa Mary e o príncipe Frederico Foto: Media Livre
Princesa Mary e o príncipe Frederico Foto: Media Livre
Princesa Mary e o príncipe Frederico Foto: Media Livre
Princesa Mary e o príncipe Frederico Foto: Media Livre
Princesa Mary e o príncipe Frederico Foto: Media Livre

A Casa Real da Dinamarca esclareceu a decisão tomada pela rainha Margarida, durante o seu discurso de Ano Novo, de abdicar do trono, situação que foi encarada com alguma surpresa pelo povo daquele país nórdico, já que o expectável era que apenas no caso de morte da monarca tal acontecesse. Será ainda neste mês que o príncipe Frederico, recentemente envolvido num caso de alegada infidelidade à princesa Mary, ascenderá, assim, ao trono dinamarquês, sob o nome de rei Frederico X.

"Em alguns países é hábito, ou pelo menos algo que acontece, que o chefe de Estado abra espaço para a próxima geração cedendo o seu lugar – abdicando. Este é o caso em, entre outros países, os Países Baixos, em que quatro de seis soberanos desde que a monarquia foi estabelecida em 1813 abdicaram", pode ler-se no comunicado feito na página oficial da Coroa.

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"Também na Bélgica, Luxemburgo e Espanha, há exemplos do chefe de Estado ceder o lugar através de abdicação em tempos recentes. Noutros países, incluindo Dinamarca, Noruega e Suécia, não há tradição de abdicar. A última vez que um soberano dinamarquês cedeu voluntariamente o trono antes da sua morte foi, portanto, em 1146, quando o rei Erik III Lam se retirou para um mosteiro", acrescentaram.

"Ainda que a abdicação não seja prática constitucional dinamarquesa, o Ato de Sucessão ao Trono do Reino da Dinamarca presume que a abdicação pode acontecer, já que a alínea 6 do ato estipula que as outras provisões – baseadas na morte do soberano – também se apliquem no caso do soberano abrir mão do trono", conclui.

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Recorde-se que a monarca de 83 anos anunciara: "Naturalmente levantou a questão de pensar no futuro e se era tempo de deixar a responsabilidade para a próxima geração. Assim, decidi que é tempo. No dia 14 de janeiro de 2024, 52 anos depois da minha sucessão do meu amado pai, abdicarei de ser Rainha da Dinamarca. Deixarei o trono para o meu filho, o príncipe herdeiro Frederico."

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