Ex-benfiquista Garay revolta-se contra quem duvida da doença da mulher Tamara Gorro: "Tem que se suicidar para que se perceba que é verdade?"

Ezequiel Garay não aguentou mais a especulação e respondeu de forma veemente a quem acusou a sua mulher, Tamara Gorro, de mentir acerca da sua saúde mental. O antigo futebolista internacional argentino, que passou pelo Benfica entre 2011 e 2014, criticou ainda a malícia e a mentira dirigidas à mãe dos seus dois filhos: Shaila, de 6 anos, e Antonio, de 4.

"Nunca fiz nenhuma declaração sobre o que se tem passado nestes meses. No entanto, este é o momento certo para o fazer, porque acredito que tudo tem um limite e estão a ultrapassá-lo. Quando eu e a minha mulher nos separámos, recebia milhares de mensagens de pena, tristeza e muito apoio, incluindo a comunicação social", começou por afirmar Garay, que começou a sua relação com a modelo espanhola em 2010.

"Hoje estamos novamente juntos e estão a dizer que era tudo uma mentira e ninguém se alegra. Estamos a viver num mundo ao contrário, no qual prevalece o Mal sobre o Bem. Ficamos felizes quando algo corre mal às pessoas e criticamos quando corre bem", acrescentou o antigo defesa central, que pendurou as chuteiras em 2020, após uma carreira que, para além do emblema da Luz, incluiu também passagens por Real Madrid, Zenit de São Petersburgo e Valência, tal como 32 jogos pela seleção das Pampas.

"Tive que aguentar quando especulavam sobre mim e sobre a minha separação com mentiras. Dando voz a pessoas que inventam tudo para causar o mal. Que triste. Também quero dizer que estou cansado de que se insinue que a doença da minha mulher é uma farsa. Tem que se suicidar como por desgraça sucedeu noutros casos, para que se perceba que é verdade? O que é que se passa neste mundo? Oxalá fosse uma mentira, porque não desejo a ninguém o que se está a passar com ela desde há anos, e, claro, também a mim como companheiro de vida", assegurou. 

"Mas como agora começa a sorrir, já não conta, já é mentira… Tudo isto faz com que não avancemos em relação às doenças do foro mental: a dúvida. Deixemos que as pessoas sejam felizes, que, se ficarem doentes, tenham a oportunidade de sorrir para sempre ou pelo menos cinco minutos. Deixemos que as pessoas lutem, se melhorem ou se separem, deixemos as pessoas viver a sua vida. Estou convencido que viveríamos num mundo muito melhor. Termino dizendo que respeito o trabalho e opinião de cada um, mas não a mentira. Muito obrigado e sejam felizes", rematou, por fim, o natural de Rosário, hoje com 35 anos, que, na caixa de comentários, recebeu apoio por parte do jogador do Sporting, Luís Neto, que foi, durante duas temporadas, seu colega na Rússia.