Talvez por isso, nunca se tenha falado tanto em divórcio como nos últimos meses. Acredita-se em Espanha que Felipe VI, pela humilhação a que foi sujeito, que queira colocar um ponto final no seu casamento de 20 anos com a mãe das suas duas filhas, a princesa Leonor [herdeira do trono] e a infanta Sofia.
Só que a rainha parece não estar pelos ajustes. Quer manter o seu estatuto real. Não quer perder a coroa nem por nada. Apesar de estar bem protegida pelo acordo pré-matrimonial assinado antes de subir ao altar com o então príncipe das Astúrias e revelado por David Rocasolano, primo de Letizia e seu advogado. Em caso de divórcio, sabe-se que a ex-jornalista receberá uma imensa fortuna, o suficiente para nunca vir a ter problemas financeiros.
Além disso, serão-lhe dadas duas casas: uma para residência fixa e outra de férias e uma equipa de funcionários, à sua disposição 24 horas por dia, paga pelo Palácio da Zarzuela. O único senão seria ter de abdicar das duas filhas: a princesa Leonor e a infanta Sofia. E foi isto que fez travar as negociações de um futuro divórcio que está em cima da mesa depois de 2013, quando Felipe VI e Letizia viveram a primeira grande crise.
Durante essas negociações, a ex-jornalista fez mais uma exigência: regressar a trabalhar na televisão caso se divorciasse de Felipe. Algo completamente impensável para o Palácio da Zarzuela. Ter a mãe da futura rainha de Espanha a trabalhar frente às câmaras, a expor o seu rosto e, consequentemente, a Casa Real. É evidente que isso fez recuar Felipe.
