Posta de parte! Letizia, a maior vítima da união da Família Real
A rainha de Espanha continua a não querer conviver com a família do marido. Recusa-se a compactuar com esquemas que considera menos próprios e sofre as consequências da sua decisão. Quem o diz é a jornalista Pilar Eyre.
Não há como negar: a rainha Letizia está cada vez mais isolada dentro do Palácio da Zarzuela. O seu último aniversário, no passado domingo, 15 de setembro, deixou isso bem em evidência. Só a filha mais velha, a princesa Leonor, esteve a seu lado. Felipe VI não participou no almoço que a mulher ofereceu a alguns amigos. Nenhum deles ligado à coroa de Espanha.
Além disso, nos últimos tempos a rainha também esteve afastada de alguns eventos importantes para os Borbón como foi o casamento de Victoria López Quesada, afilhada de Felipe e onde o rei se fez acompanhar da sua irmã, a infanta Cristina. Também lá estavam a infanta Elena e a rainha emérita Sofia.
Letizia também não esteve no almoço do 24º aniversário de Victoria Federica que se realizou na Zarzuela. Em contrapartida, o rei esteve lá e levou um presente para a sobrinha. E também não esteve nas cerimónias fúnebres privadas e familiares do primo direito do seu marido, Juan Gómez Acebo y Borbón.
Contudo, foi obrigada a marcar presença no funeral desse familiar e também no do empresário Alejandro Fernández de Araoz. Letizia foi confrontada com vivas a Juan Carlos e ficou enfurecida. Não percebe a razão pela qual o sogro continua a ser tão acarinhado pelo povo. Como é que recebe ovações e mordomias como se ainda fosse rei no ativo. Especialmente depois de se saber que criou uma fundação em Abu Dhabi para gerir a herança das filhos e dos netos para não ter de dar 'cavaco' às finanças.
Pilar Eyre não tem dúvidas: Letizia é a grande vítima da aproximação dos Borbón. Considera a jornalista e especialista em assuntos da realeza na revista 'Lecturas' que enquanto acontece a "reabilitação" da infanta Cristina e de Juan Carlos, a rainha ganha menos destaque. É a consequência dela não querer compactuar com práticas que possam estar de alguma maneira ligadas as fraudes económicas.