Saiba quem puxou o "tapete" ao príncipe André e o atirou para as ruas da amargura

Este talvez seja um dos maiores escândalos a mancharem a monarquia britânica: um elemento da família real sentar-se frente a juiz por estar acusado de abuso sexual. A rainha Isabel II não poderia estar mais envergonhada e abalada pelo comportamento altamente reprovável de um dos seus quatro filhos, o príncipe André.

Mas se a monarca está envergonhada, já os príncipes Carlos e William - herdeiros ao trono de Inglaterra - mostraram-se verdadeiramente furiosos com o irmão e tio, respetivamente. Terão sido eles que exigiram que a rainha retirasse todos os títulos reais e militares do príncipe André, aquele que se diz ser o filho favorito de Isabel II.

Ambos estão conscientes de como este caso de agressão sexual a uma menor e ligado a Jeffrey Epstein, poderá ter graves consequências para a coroa e arrastar todo a família real para a lama. Assim, aos 61 anos, e por pressão dos seus familiares mais diretos, o príncipe André foi destituído de seus títulos militares e títulos reais, um dia depois do tribunal de Nova Iorque ter recusado arquivar o caso.

Diz a imprensa inglesa, especialmente o 'The Sun' que William era o mais indignado entre os Windsor. Estaria "completamente furioso", por o tio ter pisado "a linha vermelha" e ter colocado em risco uma secular instituição como é a coroa de Inglaterra.

Não há dúvidas que esta foi uma das decisões mais difíceis para a rainha ao longo dos seus 70 anos de reinado:  "Acredito que este é o fim de André Não acredito que haja volta atrás. Ficou claro que a rainha estava apenas a aguardar a decisão do juiz. É a decisão certa e é inevitável. Deve ter sido difícil para a rainha, pois é mãe, mas também uma chefe de Estado", opinou o ex-assessor da rainha, Dickie Arbiter.