
A notícia caiu que nem uma bomba no dia 5 de abril de 1994. Kurt Cobain, o ícone de uma geração, que cantava as músicas dos Nirvana de olhos fechados, tinha morrido. O cantor, de 27 anos, tinha tirado a própria vida com um tiro de caçadeira na cabeça, asseguravam os relatos, confirmados por fonte oficial da polícia.
Contudo, desde essa altura que várias teorias da conspiração apresentaram versões de que o músico teria sido assassinado… e que a mulher, Courtney Love, também ela cantora, teria alguma coisa a ver com este desfecho.
Agora, 25 anos depois do precoce desaparecimento de Kurt Cobain, reaparece um áudio do seu advogado que admite que pelo menos parte da carta de despedida não teria sido escrita pelo músico. As palavras da advogada de Cobain foram gravadas em áudio durante uma chamada para um investigador privado, Tom Grant, pouco depois da morte do artista. O som foi revelado no documentário ‘Soaked In Bleach’ e volta agora a aparecer nas redes sociais.
"O que achas da nota?", perguntou o detective privado à advogada. "Não acredito que ele tenha escrito", respondeu Rosemary. "Pelo menos não escreveu parte", referindo-se às quatro frases finais, onde a letra aparentemente é diferente, precisamente na parte em que fala de suicídio.
A carta, para a advogada, era apenas uma missiva onde anunciava que ia deixar a mulher e retirar-se dos lides musicais, acusando a enorme pressão que havia sobre ele por causa do sucesso mundial dos Nirvana, que o tornaram o ídolo de meio mundo.
Mas apesar da teoria da conspiração de que o músico teria sido morto a tiro por outra pessoa, o sargento Sean Whitcomb, da polícia de Seattle, garante, no depoimento feito ao jornal ‘Daily Star’, que a morte foi considerada suicídio pelo médico-legal que investigou o caso. "Kurt Cobain foi um extraordinário artista e músico que vai ser sempre um ícone de Seattle e para uma geração inteira que ouviu a sua música e distinta voz, com a guitarra ligeiramente desafinada", afiança o polícia. "A morte de Kurt Cobain foi considerada suicídio pelo King County Medical Examiner, e é isso", remata.