'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Casas Reais

Braço direito do príncipe Carlos demite-se após investigações por corrupção

O diretor executivo da fundação do herdeiro do trono britânico abandonou o seu cargo após pressão.
18 de setembro de 2021 às 13:36
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
pub
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
pub
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
pub
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos
Príncipe Carlos

O diretor executivo da fundação do príncipe Carlos, Douglas Connell, demitiu-se esta semana depois das investigações internas sobre um esquema de corrupção envolvendo a doação de 500 mil libras (585 mil euros, no câmbio atual) de um milionário russo.

Num comunicado enviado à imprensa britânica, Douglas afirmou que devia assumir responsabilidade "se parece ter ocorrido uma conduta imprópria". 

"Estou chocado e consternado com as notícias de que atividades desonestas de vários tipos possam ter acontecido dentro e fora da Prince's Foundation [...] Tanto eu como outros membros do conselho não tínhamos conhecimento de qualquer dessas atividades e abrimos uma investigação independente rigorosa", disse o responsável.

"Acredito que o curso de ação correto é o presidente aceitar essa responsabilidade e retirar-se do cargo. É por isso que hoje estou a renunciar ao cargo de presidente da fundação do príncipe", completou.

A polémica

Em causa estão acusações de que parte do dinheiro que seria dado àquela fundação, para caridade, na verdade estaria a pagar uma comissão para encontros exclusivos com o herdeiro do trono britânico na Dumfries House, a mansão do príncipe Carlos na Escócia. 

Algumas pessoas agiam como mediadores destas doações (e encontros), recebendo por isso até 25% de comissão, valores que variavam entre 100 mil e um milhão de libras (116 mil euros e 1,65 milhões de euros).

Um empresário britânico que foi proibido de atuar na área da consultoria financeira, Michael Wynne-Parker, ficaria com 5% das doações, enquanto o editor William Bortrick, que conhece toda a aristocracia britânica, ficaria com 20%. 

O caso mais flagrante, que motivou a investigação, foi a doação de 585 mil euros do empresário Dmitry Leus, um banqueiro russo considerado culpado de fraude e preso na Letónia em 2004. A condenação entretanto foi anulada mas continua a ser um pesadelo para o empresário que quer um visto gold para viver no Reino Unido.

Dmitry incluiu as provas dessa doação na documentação que enviou ao serviço de estrangeiros com o pedido do visto. O empresário esperava a hospitalidade de Carlos em reconhecimento à sua generosidade.

A carregar o vídeo ...
Príncipe Carlos regressa aos eventos públicos... mas à distância

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável