A vida de André está cada vez mais complicada. Os escândalos não param de bater à porta do irmão do rei Carlos III de Inglaterra. O antigo príncipe – o monarca britânico retirou todos os títulos ao irmão, mesmo o de príncipe, e ordena que saia imediatamente a residência oficial, Royal Lodge, onde vivia desde 2008 –, agora conhecido apenas como André Mountbatten-Windsor, está envolvido em mais uma polémica.
                    Há um novo escândalo sexual a assombrar a vida do ex-marido de Sarah Ferguson. Segundo o escritor e especialista em realeza Andrew Lownie, André terá contratado 40 prostitutas durante uma viagem à Tailândia, num caso que já é apelidado como "maratona sexual de quatro dias". A agravar a situação, os acontecimentos terão ocorrido ao serviço do reino.
No podcast 'Deep Dive', Lownie – famoso pelas biografias não autorizadas sobre a família real britânica – revelou que André, então com 41 anos, estaria a viver uma "crise de meia idade" e aproveitava as viagens oficiais enquanto enviado comercial do Reino Unido para fins privados. "Ele usava a desculpa do cargo, pago pelos contribuintes, para viajar, mas reservava sempre duas semanas para 'tempo privado'. Ou seja, o público pagava as férias e ele fazia o que queria", apontou o autor.
                    Ainda de acordo com o biógrafo não autorizado, André optou por ficar num hotel de luxo em vez da embaixada britânica durante uma visita à Tailândia, em 2001, para as celebrações do aniversário do rei Rama IX, e terá contratado os serviços de 40 prostitutas durante os quatro dias que aí permaneceu.
                    Andrew Lowie assegura que estas informações foram confirmadas por um correspondente da Reuters e por um elemento da família real tailandesa e que diplomatas terão ajudado a estas contratações.