
A princesa Diana morreu a 31 de agosto de 1997, resultado de um brutal acidente de automóvel no túnel de l'Alma, em Paris, quando era perseguida por paparazzi que queriam fotografias suas com o companheiro de então, o milionário egípcio Dodi al-Fayed – que também morreu no acidente.
Desde essa data, muitas foram as teorias sobre a sua morte. A mais dramática é aquela que insistia que a princesa estaria grávida no momento do acidente. A gravidez de Diana serviu mesmo de sustentação para as acusações de Mohamed al-Fayed, pai de Dodi, que sempre afirmou que lady Di foi assassinada por ordem das altas esferas britânicas.
O empresário defendia que a família real britânica "não podia aceitar que um muçulmano egípcio poderia tornar-se no padrasto do futuro rei de Inglaterra".
A médica forense, Angela Gallop, liderou as investigações que procuraram esclarecer, de uma vez por todas, aquela que é a mais dramática teoria sobre a morte de Diana.
Os resultados estão agora publicados no livro 'When the dogs don’t bark: a forensic scientist’s search for the thruth' (Quando os cães não ladram: a ciência forense à procura da verdade, na tradução livre). De acordo com as provas científicas, recolhidas e analisadas, Diana não estava grávida no momento do fatídico acidente.
Angela Gallop revelou ao 'The Sunday Times' que a sua equipa seguiu duas linhas de investigação distintas para descobrir a verdade: a primeira saber se existiam hormonas da gestação na corrente sanguínea de Diana e a segunda comprovar se a princesa estava a tomar a pílula anticoncepcional.
Uma vez que Diana de Gales fez várias transfusões de sangue após o acidente, temia-se que as amostras de sangue do seu corpo pudessem dar resultados errados, assim "a melhor amostra para análise foi do sangue recuperado do banco do Mercedes", escreveu Gallop. Para análise de um possível tratamento anticonceptivo, retiraram-se amostras do seu estômago.
No livro, Angela Gallop revela o resultado de todas estas análises. Todos deram negativo. Prova definitiva que Diana não estava grávida e que não estava a fazer qualquer tratamento para evitar uma gravidez.