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Casas Reais

O passado dramático da sogra de Isabel II. Da vida de luxo ao exílio e tortura até salvar judeus da Alemanha nazi

A história de Alice de Battenberg volta a chamar a atenção do mundo.
19 de novembro de 2019 às 17:37
Filipe, Duque de Edimburgo, Rainha Isabel II
Filipe, Duque de Edimburgo, Rainha Isabel II
Príncipe Filipe, duque de Edimburgo
Príncipe Filipe, duque de Edimburgo
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Príncipe Filipe, duque de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
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Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
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Filipe de Edimburgo
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
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Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
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Filipe, Duque de Edimburgo, Rainha Isabel II
Príncipe Filipe, duque de Edimburgo
Príncipe Filipe, duque de Edimburgo
Príncipe Filipe, duque de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Filipe de Edimburgo
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II
Alice de Battenberg, sogra de Isabel II

A sogra da rainha Isabel II voltou a cair na atenção do público esta semana, mas não pela fase da vida em que esteve internada num hospital psiquiátrico na Suíça. A série 'The Crown', da Netflix, revela novos detalhes da história misteriosa de Alice de Battenberg.

A mãe de Filipe, duque de Edimburgo, é uma personagem muito maior "do que qualquer guionista podia inventar", segundo Peter Morgan, o criador daquela famosa série, citado pela 'Vanity Fair'.

"Sabemos que era uma freira, que criou a sua própria ordem religiosa e vendeu os seus bens, joias e recordações reais, para financiar um convento em Atenas", acrescentou o guionista. "Ela tinha surdez desde a infância e sofreu uma depressão. É uma personagem extraordinária". 

A princesa Alice nasceu em 1885 dentro do palácio de Windsor. Era neta da rainha Victória e casou o príncipe André da Grécia e Dinamarca aos 18 anos de idade. Durante a vida de casada foi próxima dos czares russos, que lhe enchiam de presentes luxuosos, como uma tiara de cerca de 14 milhões de dólares (cerca de 12,6 milhões de euros, no câmbio atual) - foi esta tiara que acabou transformada no anel de noivado da rainha Isabel II.

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Saiba quais são os bens mais valiosos da rainha Isabel II

Em 1930 começaram novos problemas para Alice. A princesa foi diagnosticada com esquizofrenia e submetida a uma série de tratamentos agressivos, incluindo raios X nos ovários para acabar com o desejo sexual. 

Quando recebeu alta estava mais ligada à religião do que nunca, tendo fundado a sociedade monástica de Marta e Maria, para cuidar de crianças pobres e doentes. Uma das suas funções era a recolha de fundos, que chegou a comprar duas casas para a missão. 

O início da segunda guerra mundial obrigou-a a fazer um novo caminho. Alice regressou a Grécia para trabalhar na Cruz Vermelha e estar próximo de judeus que fugiam da Alemanha nazi. Recebeu fugitivos da guerra em casa e foi reconhecida pelos feitos durante o Holocausto. 

Ainda por causa do sentimento anti-germânico, Alice foi a única autorizada a estar no casamento do filho com Isabel II em 1947. As irmãs do duque não foram convidadas.

Alice manteve o seu projeto solidário até 1967, quando já com 82 anos mudou-se para o Palácio de Buckingham a convite do filho e da rainha. Morreu dois anos depois, tendo deixado um recado ao duque de Edimburgo: "Querido Filipe. Sê corajoso e lembra-te que jamais te abandonarei. Sempre me encontrarás quando necessitares. Meu amor mais devoto, a tua velha mãe". 

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