
Se por acaso estiver em Londres e achar que está a ver o príncipe William a conversar com algum sem-abrigo, não duvide, pode mesmo ser o príncipe de Gales disfarçado.
Numa rara entrevista, o futuro rei admitiu disfarçar-se para ajudar os sem-abrigo, influenciado pelos ensinamentos da sua mãe, a princesa Diana.
"Não costumo dar dinheiro. Costumo comprar-lhes bebida, comida, algo assim. Quando estou a andar ou a conduzir e vejo pessoas a fazer isso [dar dinheiro], não costumam olhar para eles. Quantas pessoas param e conversam com alguém que é sem-abrigo? Muito poucas", afirmou ao 'The Times'.
Em junho do ano passado, William tentou vender revistas 'The Big Issue', cujas receitas revertem para associações de apoio aos sem-abrigo, mas logo foi fotografado por quem passava na rua.
O CEO do centro Passage, Mick Clarke, contou que em novembro de 2020, durante a pandemia da covid-19, William disfarçou-se para fazer três visitas ao local e ajudar a preparar refeições.
"Eles tiveram uma surpresa quando viram quem era o entregador da comida", afirmou o responsável, citado pelo 'Mirror'.
Nesta primeira entrevista como príncipe de Gales, William disse: "É muito difícil fazer isso sem que se torne algo sobre mim". Por isso, o príncipe prefere apoiar os sem-abrigo "sem audiência".
Quando vai buscar os filhos na escola, William também mostra a George, Charlotte e Louis o que deve falar com quem está na rua. "Porquê estão ali? O que se passa?".
O apoio aos sem-abrigo é uma das principais lutas do príncipe William, que chegou a dormir na rua, há 14 anos. O filho mais velho do rei Carlos III contou recentemente que foi a sua mãe, a princesa Diana, quem mostrou a importância de falar com as pessoas.
"Tenho interesse nos sem-abrigo desde que a minha mãe levou-me, por volta dos 8 ou 9 anos, à The Passage, que é uma instituição de caridade a qual agora sou muito honrado em ser patrono". "Sou muito grato por a minha mãe me ter levado e mostrado outra parte da sociedade à qual eu provavelmente não teria contato", completou.
"Sou muito grato por a minha mãe me ter levado e mostrado outra parte da sociedade à qual eu provavelmente não teria contato", completou.