
O mundo do ténis tem um novo herói: aos 20 anos, Carlos Alcaraz é já uma das figuras da modalidade e, na tarde deste domingo, tentará conquistar o seu segundo grande torneio, no confronto contra Novak Djokovic, na final de Wimbledon, perante o olhar da princesa de Gales, Kate Middleton.
O experiente sérvio, que recentemente se mostrou apaixonado pelos Açores, para onde foi de férias com a mulher, é favorito, mas o talento deste jovem nascido em El Palmar, no distrito de Múrcia, faz com que tenha muito apoio entre os adeptos do ténis neste confronto.
Alcaraz fez história tornando-se o número 1 do mundo mais jovem de sempre, e é já visto como um dos nomes grandes no desporto, tendo já conseguido um patrocínio da Nike e um papel enquanto embaixador da Louis Vuitton. Por isso, e pela sua apetência para mostrar qualidade na terra batida, é visto como o sucessor de Rafa Nadal.
Fora dos courts, tem uma vida privada discreta: teve uma relação com a também jovem tenista Maria González Giménez que terminou há cerca de dois anos, nunca tendo sido visto juntos em público durante o tempo em que partilharam este romance.
Posteriormente, admitiu que desde então não voltou a viver qualquer história de amor e explicou: "É complicado porque nunca ficamos sempre num só sítio. É difícil encontrar a pessoa que possa partilhar coisas contigo se estás sempre em partes diferentes do mundo", lamentou à ‘Vogue’.
Apesar dos 14,8 milhões de euros no bolso que já arrecadou só em prémios de carreira, Alcaraz revelou que não assume o controlo das suas operações financeiras: "O meu pai encarrega-se disso. Sou jovem e tenho os meus caprichos, mas sou natural e humilde".
No entanto, abre uma exceção para o calçado: "Há modelos vintage que são muito caros. Exclusivos ou difíceis de encontrar. É esse tipo de coisas que compro, se gostar. Quero ter uma grande coleção. Agora tenho umas 20 sapatilhas", disse.
Depois de ter derrotado o russo Medvedev nas meias-finais, Alcaraz tem aqui uma oportunidade de vislumbrar precocemente o Olimpo, onde irá, ao que tudo indica, chegar, independentemente do desfecho do confronto deste domingo, sobre o qual já referiu: "Eu acredito em mim mesmo, acredito que posso ganhar ao Djokovic. É uma final, não é altura de ter medos ou de estar cansado".