A aguardar desfecho do caso da filha Sara, Tony Carreira mostra-se 'vazio': "Não há nada"
A leitura da sentença do caso Sara Carreira está agendada para 12 de janeiro de 2024.
"Esse ‘slogan’ para mim é muito doloroso. Nunca liguei muito à minha festa de anos, nem à festa de anos de ninguém, mas, se havia um dia do ano que para mim era sagrado, era o Natal. Infelizmente, eu deixei de ter Natal", afirmou o cantor de 59 anos ao público que estava presente no lançamento da campanha ‘O melhor presente é estar presente’, da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, há cerca de uma semana, sem esconder a dor que sente pela ausência da filha Sara Carreira.
O caso que julga o acidente que roubou a vida à jovem cantora, a 5 de dezembro de 2020, na A1, está prestes a chegar ao fim. A leitura da sentença está agendada para 12 de janeiro de 2024. O Ministério Público pediu pena de prisão suspensa superior a 2 anos e meio para Ivo Lucas, pena suspensa superior a um ano para Cristina Branco, pena suspensa superior a três anos e meio para Paulo Neves e multa para Tiago Pacheco. Tanto o ator, que ia a conduzir o automóvel de Sara Carreira, como Cristina Branco, pedem a absolvição.
Tony Carreira tem-se mostrado muito agastado com todo este processo. Chegou mesmo a criticar os testemunhos ouvidos em tribunal e não esteve presente na última audiência. O cantor afirmou no final de uma das audiências ter "muita compaixão para dar e vender, mas não por mentira", rematando que "a amnésia está na moda nos tribunais".
Agora, e quando falta menos de um mês para o desfecho do processo, Tony Carreira mostra-se sem esperança de ver se feita Justiça, como que 'vazio' por dentro. "Não há esperança para a última audiência, não há nada. Não estou à espera de nenhuma resposta. Aquilo que disse mantenho e não há nada a acrescentar", lamentou em declarações à revista 'Vidas'.