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A imagem do desespero! Mãe de Rui Pedro: "Espero por ele até morrer"

Filomena Teixeira é a imagem de uma mulher destroçada a quem roubaram o seu bem mais precioso. O filho desapareceu há 23 anos. Ainda assim é a esperança que a alimenta.
04 de março de 2021 às 18:48
Filomena mãe de Rui Pedro Flash
Filomena Teixeira, mãe de Rui Pedro Flash
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filomena teixeira, rui pedro Flash
filomena teixeira, rui pedro Foto: Cofina Media
Rui Pedro, Filomena Teixeira Flash
Rui Pedro, Filomena Teixeira Flash
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Filomena Teixeira Flash
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Filomena Teixeira Flash
Filomena Teixeira Flash
Filomena Teixeira Flash
Filomena Teixeira Flash

Há 23 anos que Filomena Teixeira sofre com a ausência do filho. Há 23 anos que não sabe do paradeiro do seu menino mas não o esquece nem perde a esperança de o voltar a ver. Ainda assim, Filomena Teixeira não esquece Rui Pedro.

Esta quinta-feira, Filomena Teixeira deu uma entrevista sofrida a Manuel Luís Goucha. É o rosto de uma mulher destroça, de olhos vazios e inundados pelas lágrimas que teimaram em não cair. Rui Pedro tinha 11 anos quando desapareceu da Lousada. Filomena recorda esse dia terrível, devastador.

Esta quinta-feira, Filomena Teixeira deu uma entrevista sofrida a Manuel Luís Goucha. É o rosto de uma mulher destroça, de olhos vazios e inundados pelas lágrimas que teimaram em não cair. Rui Pedro tinha 11 anos quando desapareceu da Lousada. Filomena recorda esse dia terrível, devastador.

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"Quando via as horas a passar e ele não aparecia fiquei com medo", recorda. Ao longo destas mais de duas décadas, o filho nunca lhe saiu do pensamento nem do coração. "Fala sempre com ele. Conto-lhe tudo, até a pandemia já lhe contei. (...) Podem chamar-me de louca mas ainda não perdi a esperança", desabafa Filomena Teixeira.

Ainda assim, Filomena tem momentos de dúvida: "Tem alturas em que acho que está morto e há outras que acho que está vivo. É isso que me elimenta, é essa a esperança." Rui Pedro aparece-lhe em sonhos e imagina-o um "homem alto, de olhos rasgados, grandes". Mas os anos têm sido de sofrimento, com quatro internamentos e uma depressão profunda.

Ainda assim, Filomena tem momentos de dúvida: "Tem alturas em que acho que está morto e há outras que acho que está vivo. É isso que me elimenta, é essa a esperança." Rui Pedro aparece-lhe em sonhos e imagina-o um "homem alto, de olhos rasgados, grandes". Mas os anos têm sido de sofrimento, com quatro internamentos e uma depressão profunda.

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No primeiro "ia mais morta que viva". Aquilo que mais lhe dói foi não ter reconhecido a filha, irmã mais nova de Rui Pedro. "Não me perdoo. Fui ao fundo do poço", condena-se. "Tem sido sobreviver, sempre na esperança. É uma tortura. Eu torturo-me a mim e às outras pessoas que me conhecem."

"Desisti de uma parte de mim. Arruinei-me e arruinei a minha família", lamenta. De uma coisa Filomena Teixeira tem a certeza: nunca irá desistir de Rui Pedro. "Amo-o até ao infinito, até à eternidade. Espero por ele até morrer."     

"Desisti de uma parte de mim. Arruinei-me e arruinei a minha família", lamenta. De uma coisa Filomena Teixeira tem a certeza: nunca irá desistir de Rui Pedro. "Amo-o até ao infinito, até à eternidade. Espero por ele até morrer."     

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