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Política

Afastado da família pela política, Luís Montenegro relembra acidente do filho e lamenta: "Devia estar lá"

O presidente do PSD admite que poderá não ter estado tão presente no seu papel de progenitor como desejaria.
10 de fevereiro de 2024 às 19:26
Luís Montenegro Foto: CMTV
Luís Montenegro Foto: Instagram
Luís Montenegro, Cavaco Silva, Carlos Moedas, Congresso PSD Foto: Lusa
Luís Montenegro Foto: PSD
Luís Montenegro Foto: PSD
Luís Montenegro Foto: PSD
Luís Montenegro Foto: CMTV
Luís Montenegro Foto: SIC
Luís Montenegro Foto: PSD

Luís Montenegro refletiu sobre como os compromissos intrínsecos à sua vida política o impedem de ser um pai presente para os seus dois filhos, de 22 e 18 anos, fruto do casamento com Carla Montenegro, com quem está há mais de três décadas.

"Aquilo que mais me assusta, ainda hoje, é ver o número dos meus filhos no telemóvel, a meio da manhã ou à tarde, e se for à noite ainda é pior. Fico logo a pensar que aconteceu qualquer coisa", revelou a Daniel Oliveira, no programa ‘Alta Definição’, da SIC.

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"Uma vez estava em Lisboa numa reunião e estava a intervir e vi o número do meu filho. Pedi licença. Atendi e ele tinha tido um acidente. Uma coisa sem grande importância, mas um acidente rodoviário, e precisava de ajuda", acrescentou o presidente do PSD – candidato a primeiro-ministro nas eleições legislativas de 10 de março, através da coligação Aliança Democrática, ao lado de CDS-PP e PPM.

"Consegui orientá-lo (…), mas são momentos onde dizemos a nós próprios: ‘O que estou a fazer? Devia estar lá, queria e sinto que devia estar lá’. Isso às vezes é duro de lidar", concluiu o líder social-democrata, de 50 anos.

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Noutra etapa da entrevista com o diretor-geral da SIC, Luís Montenegro assumiu que os seus filhos foram alvo de comentários provocatórios por causa da sua atividade na política: "Sofreram muito. (…) Tiveram vários episódios na escola e nas suas atividades lúdicas e desportivas, a ouvir coisas sobre o pai. Tive de os proteger e retirar do meio escolar onde estavam, por causa da perturbação de colegas, pais de colegas, funcionários e até professores."

"O pior foram comentários pouco abonatórios do género: ‘O teu pai não está porque anda a passear com o nosso dinheiro’, quando não o ia buscar à escola no final do dia", exemplificou o político.

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