Ao fim de 2 dias de polémica e contestação, Cristina Ferreira vê-se obrigada a justificar "favorecimento" a Ruben e Tatiana

Rúben e Tatiana Boa Nova falaram com o filho enquanto permanecem na casa do 'Big Brother' e deviam estar isolados do exterior. Uma das regras do reality show da TVI é precisamente a ausência de contacto dos concorrentes com o exterior. O áudio do telefonema acabou revelado e a polémica instaurou-se entre espetadores e ex-concorrentes, com denúncias de outros casos de alegados favorecimentos e contactos com o exterior em edições anteriores do programa, agora apresentado por Cristina Ferreira.

As redes sociais foram invadidas de denúncias e indignação por alegadamente as regras não serem iguais para todos. Perante a polémica instaurada, a produtora do formato confirmou que Rúben e Tatiana podem e falam com o filho mas que, apesar disso, não recebem informações do exterior. E nem todos ficaram convencidos com a explicação oficial da Endemol.

Agora é a vez de Cristina Ferreira vir a público justificar o "telefonema da discórdia". "O 'Big Brother' é feito de pessoas que têm a coragem de entrar num programa onde serão avaliados pelos seus comportamentos em situações de grande pressão. A partir do momento em que entram ficam à nossa guarda e fazemos de tudo para salvaguardar a sua vida e a de quem lhes é próximo", começou por esclarecer a apresentadora num texto publicado nas redes sociais.

"No caso do Rúben e da Tatiana estamos a falar de um casal que, por motivos já explicados até numa curva da vida, entraram nesta edição. O superior interesse da criança foi a única coisa que norteou a TVI e a Endemol ao deixar que ouvisse a voz dos pais. Como devem calcular não podemos entrar em pormenores que são privados e não o faremos", garantiu ainda a também diretora de Ficção e Entretenimento de Queluz de Baixo.

"Em outras situações ao longo destes 22 anos de 'BB' nunca deixámos de proteger cada um das centenas de concorrentes que já entraram. E não se trata de favorecimento até porque não há qualquer partilha de informação. Trata-se de empatia e humanidade. São pessoas. E não o sabemos fazer de outra forma. As equipas também elas são feitas de pessoas. E felizmente com o coração no sítio certo", conclui Cristina Ferreira.