Comadre de Marco Paulo conta toda a verdade! Como foi parar a casa do cantor e como nunca se afastou, mesmo depois do divórcio com Toni Coelho

António [Toni] Coelho e Marco António, ou Marquinho, foram sempre considerados por Marco Paulo como a sua verdadeira família. À frente dos irmãos e dos sobrinhos. O cantor, falecido a 24 de outubro de 2024, há décadas que partilhava a vida com o compadre e com o afilhado, que tratava como um verdadeiro filho. Os três viveram na quinta do artista em Mem Martins, Sintra, até Marco António mudar-se para a Holanda, onde vive com a namorada.

A amizade entre os dois homens vem de longe. Marco Paulo e Toni conheceram-se num circo em Matosinhos, em 1976, durante uma atuação do cantor de 'Eu Tenho Dois Amores', quando Toni teve, de forma improvisada, de fazer de seu técnico de som. Não mais se largaram. Esta amizade tornou-se ainda mais forte quando em 1991 o amigo Toni lhe "deu" um afilhado, fruto da relação com Maria de Lurdes Violante.

António Coelho casou com a mãe da criança a 23 de agosto em 1996, o ano em que Marco Paulo teve o seu primeiro cancro num testículo e pensou que era o fim. O casamento não resistiu e o divórcio aconteceu a 27 de março de 2000. Marquinho ficou com o pai e o padrinho na quinta de Sintra. Mas a mãe manteve-se sempre por perto.

Em entrevista à 'Nova Gente', Maria de Lurdes Violante revelou mais. Para isso recuou ao tempo em que conheceu Toni. "Primeiro, conheci o Toni, que já trabalhava com o Marco. Conheci-o, apaixonámos-nos, namorámos, entretanto engravidei e fui viver com o Toni para uma das casas do Marco, na Costa de Caparica. Só que, entretanto, eu já estava no final da gravidez, eles tinham vindo da América, de uma digressão, e o Marco disse ao Toni: 'Mas porque é que não vêm para cá?'. O Marco convidou-nos para ir viver para a quinta com ele, para eu ficar mais acompanhada, e nós aceitámos de imediato", recorda.

A ligação com Marco Paulo foi imediata. "Nós somos os dois aquarianos, temos uma personalidade forte, mas ao mesmo tempo muito calma, e sempre nos entendemos." Esse entendimento haveria de sobreviver ao divórcio, que aconteceu em 2000. "Sempre, sempre falámos, nunca tivemos atrito nenhum. Tudo o que eu precisava, opiniões que ele precisasse, ele pedia uma opinião, eu era sincera com ele, eu podia dizer-lhe tudo", assegura Maria de Lurdes Violante à publicação.

A presença da comadre manteve-se na Quinta de Mem Martins, mesmo com a doença de Marco Paulo. "Eu ia lá [à quinta] quando queria. E nestes últimos anos, principalmente depois de ele ter adoecido, estive sempre muito presente. Aliás, eu vivo em Peniche, tenho lá um escritório, e abri esta clínica em Cascais em junho do ano passado, para estar mais próxima do Marco. Quis mesmo desfrutar o máximo da companhia dele e, sempre que possível, ia para a quinta", recorda Maria Violante.