Depois do susto com doença, Júlia Pinheiro de sorriso rasgado: "Estou muito contente porque tenho o diagnóstico"

Júlia Pinheiro não escondeu a alegria por regressar ao estúdio do seu programa depois de quase duas semanas afastada do programa. 

No regresso às tardes da SIC, a apresentadora de 60 anos admitiu que o problema de saúde causa-lhe dores "excruciantes". 

O susto de Júlia começou no mês passado, quando, após um programa, a apresentadora decidiu que ia ao hospital e acabou por receber o diagnóstico da vesícula inflamada.

Depois da cirurgia de remoção do órgão, por laparoscopia, e uma semana de descanso, Júlia regressou, mas só por uma tarde. Esta segunda-feira, 28, a estrela da SIC explicou aos seus telespectadores. 

"Depois da vesícula extraída, depois de tudo [...], esta dor [no abdómen] não ter sido erradicada levou-me a ficar muito preocupada", contou em conversa com Andreia Rodrigues. 

"A dor é excruciante, a dor é terrível", disse ainda. 

Júlia passou mais de uma semana sem um diagnóstico, mudou de equipa médica por sentir que precisava de uma "segunda opinião" e agora já sabe como vão ser os próximos tempos. 

"Eu tenho dor neuropática, um distúrbio que tem a ver com as terminações nervosas, que podem se manisfestar em qualquer sítio do corpo", explicou. "É um problema para a vida, é crónico. Há muitas pessoas que têm".

Para trabalhar, Júlia toma uma "analgésicos" mas revelou estar muito feliz. "A parte boa é que fui toda vista para dentro" e está tudo bem. 

"Estou muito contente porque tenho o diagnóstico [...] Está a andar e estou funcional", disse.

Entretanto, por causa das restrições com a alimentação após a remoção da vesícula e dos vários exames a que foi submetida, Júlia perdeu "cinco ou seis quilos em três semanas".

"Um processo de humildade"

Em outro momento da entrevista, Júlia Pinheiro confessou como estava "frágil". 

"Foi muito esquisito. Até ao final deste ano tenho tido uma saúde de ferro. Para eu deixar o programa [...], foi sinal de que eu estava de facto a precisar de parar. E isso é esquisito porque tens de assumir que estás frágil", admitiu.

"Quando sentimos que o nosso corpo está a dar sinais de qualquer coisa, devemos ouvi-lo. Às vezes somos muito teimosos", afirmou ainda, por isso as últimas semanas foram "um processo de humildade".