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Deputada Isabel Moreira sai em defesa de Sofia Arruda, alvo de assédio sexual: "Crimes impossíveis de esquecer"

A deputada socialista Isabel Moreira sai em defesa da atriz Sofia Arruda, que revelou ter sido alvo de assédio por "homem forte" da televisão.
20 de abril de 2021 às 12:23
Sofia Arruda Flash
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Sofia Arruda abriu a caixa de pandora e agora mais mulheres, ligadas ao mundo da comunicação, saíram a terreiro a contar que também foram alvo de assédio sexual nos bastidores das televisões. 

Arruda garante que o homem chegou mesmo a fazer-lhe um ultimato e que por não ter aceitado a proposta indecente, ficou vários anos sem trabalhar para um canal de televisão.  

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A antiga jornalista Bárbara Guevara contou a sua experiência na SIC. 

A deputada Isabel Moreira usou as suas redes sociais para comentar aquilo que parece ser o início de um movimento semelhante ao #metoo de Hollywood, que levou, recorde-se, à prisão do poderoso produtor Harvey Weinstein, e que ajudou a mudar mentalidades.

A socialista diz que é preciso acreditar em Sofia Arruda. "O movimento #metoo foi e é absolutamente fundamental porque é um movimento de voz. As mulheres sabem o que é não ter voz a todos os níveis e sabem o que é a impotência. Sabemos. Sabemos da impotência da nossa voz. Sabemos do "mais vale estar calada", porque ninguém vai acreditar em nós. Sabemos do engenho vil do assédio, de como é difícil falar, ser escutada, provar, ser acolhida, ser protegida, ser defendida. É por isso que é fundamental a empatia com o movimento #metoo", começou por escrever.

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Acrescentando: " Antes de cair na pergunta precipitada "porque é que ela não se queixou? "ou "por que raio só agora?", convém tentar ser o outro, fazer o tal exercício de empatia que nos torna humanos. Como? Ouvindo. E experimentando tomar a versão das mulheres que vão ganhando coragem para falar como verdadeira. Saindo do conforto. Hoje é dia de acreditar na Sofia Arruda e de agradecer a sua coragem e de empatizar com o seu sofrimento e de condenar o assédio, que é crime, que é real, que acontece com muito silencio. Por causa dela, mais mulheres estão a expressar-se, a partilhar episódios de assédio no local de trabalho, crimes difíceis de provar, crimes impossíveis de esquecer. Nós sabemos", rematou a deputada socialista.

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