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Discussões e ciúmes! Jornalista que entrevistou Cristina Ferreira foi acusado de violência física e psicológica

Uma suposta relação tóxica acabou em tribunal, com André Carvalho Ramos a ser condenado por ofensa à integridade física simples. Foi ele que ontem, sábado, 1 de fevereiro, conduziu a entrevista à "patroa" da TVI.
02 de fevereiro de 2025 às 18:30
Emanuel Monteiro Foto: Instagram
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André Carvalho Ramos - o jornalista que este sábado, 1 de fevereiro, entrevistou Cristina Ferreira na CNN - é um nome conhecido dos portugueses e não apenas pelo seu trabalho frente às câmaras de televisão. O profissional de Queluz de Baixo esteve envolvido numa polémica que fez correr muita tinta e que terminou em novembro de 2020 com a sua condenação. 

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Vamos então aos factos que remontam ao ano da pandemia. Emanuel Monteiro, também ele jornalista da TVI,  e André Carvalho Ramos foram namorados durante dois anos, mas a relação amorosa acabou mal com Emanuel a apresentar uma queixa crime por violência doméstica contra o companheiro.

Segundo o Ministério Público, arguido e ofendido terão mantido uma "relação abusiva durante dois anos", pelo que os atos violentos terão sido "mais do que um, de forma consecutiva". Para a acusação, os episódios de violência, quer física, quer psicológica, terão sido motivados por ciúmes. A  denúncia pública das violentas agressões foi feita por Emanuel Monteiro nas redes sociais, no final de 2019, admitindo que temeu pela vida por causa da agressividade do então namorado.

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"Fui vítima de violência doméstica durante mais de um ano, de forma consecutiva e, a cada episódio, mais grave. Começou com um estalo e acabou com um espancamento, dentro da minha própria casa. Foi no dia do meu aniversário. Estava sem telemóvel, trancado, impedido de fugir ou de pedir ajuda", relatou o jornalista da estação de Queluz de baixo. 

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E continuou: "Estive à espera, durante todos os minutos daquelas três horas, que o agressor abrisse a gaveta da cozinha e de lá tirasse uma faca para acabar com o pouco que ainda restava de mim. Fiquei gelado de medo, morto de espírito enquanto era agredido sem dó, nem piedade".

Contudo, em novembro de 2020, o processo de violência doméstica contra André Carvalho Ramos chegou ao fim com a condenação do arguido por três crimes de ofensa à integridade física simples.  Não ficou provado o crime de violência doméstica tal como pretendido por Emanuel Monteiro.  O tribunal considerou haver "várias incoerências/inconsistências e irrazoabilidades no conteúdo" apresentado pela acusação, que "fragilizam de forma irreversível a sua versão dos acontecimentos".

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"Quiseram denegrir-me acusando-me de violência doméstica. Esses factos não ficaram provados. Emanuel Monteiro mentiu e o próprio tribunal apontou-lhe incoerências que fragilizaram de forma irreversível a sua versão dos factos", reagiu na altura André Carvalho Ramos.

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