José Castelo Branco conseguiu salvar algumas joias, não quer o dinheiro de Betty e abre nova frente contra Roger Basile
José Castelo Branco garante que conseguiu separar algumas das joias e, se não o tivesse feito, já estaria "no fundo do Tejo".
Impedido de sair de Portugal, com o passaportre apreendido, José Castelo Branco continua condicionado pelas decisões judiciais que advêm das acusações de violência doméstica supostamente feitas pela milionária norte-americana Betty Grafstein, de 95 anos, com quem o socialite está casado há quase 30 anos.
Embrenhado neste embróglio jurídico, sem dinheiro e sem trabalho, o antigo marchand d'art terá agora, ele próprio, na companhia da amiga Marluce Revorêdo Silva – ex-mulher de Carlos Cruz –, formalizado uma queixa-crime contra Roger Basile, o filho de Betty Grafstein, e Marcella Fernandes, a misteriosa empresária moçambicana que tem o seu nome envolvido em todo este processo. Primeiro, começou por ser amiga de Castelo Branco e acabou muito mais próxima de lady Betty e do seu filho.
Esta queixa-crime por abuso de confiança tem a ver com o facto de Castelo Branco acusar Roger e Marcella de terem ficado com os seus bens pessoais. Reclama várias peças de luxo, 50 mil euros em dinheiro, relógios, malas e medicamentos e acusa o enteado e a empresária de se terem apoderado desses bens que estima num valor de dois milhões de euros.
José Castelo Branco acusa Marcella Fernandes de ter ficado com as sete malas de luxo, que alegadamente deixou ao seu cuidado quando foi detido por suspeitas de violência doméstica. Nas malas de viagem Louis Vuitton, segundo o antigo marchand d'art, estariam cerca de 50 mil euros em notas e dezenas de objetos, entre os quais "40 carteiras de mão, duas da exclusiva marca Birkin, 15 cintos da Chanel, 30 pares de sapatos, 20 pares de óculos de sol, e roupa de marcas igualmente de luxo".
"Foi-me levado tudo, até a escova de dentes. Algumas joias também me foram tiradas, mas eu tirei as mais importantes. Separei-as. Tive o bom senso de separar, graças a Deus, porque se eu não as tivesse separado hoje eu havia de estar no fundo do Tejo", disse José Castelo Branco à TV7 Dias, à saída da Esquadra de Investigação Criminal da PSP de Cascais.
O divórcio de Roger Basile
Desde a ordem de restrição por parte do Tribunal de Sintra, em maio, que José Castelo Branco não vê a ainda mulher, que se mantém internada numa clínica privada em Nova Iorque em condições que, de acordo com informações avançadas pelo 'Noite das Estrelas', da CMTV, são de "baixíssimo nível". O socialite português vai sabendo algumas notícias de Betty através de amigos e não esconde o choque perante as últimas imagens da joalheira. "Ela não está nada bem", confirma.
"Eu vi a fotografia. Não é a minha Betty. Não é. Há um grande centro manicure em baixo, da unidade de reabilitação, e como é que é possível aquele filho nem sequer ter a hombridade de manter a dignidade da mãe? Ela está com as unhas por aqui e deste tamanho pintadas", indignou-se à mesma publicação, sem perder a esperança de voltar a ver Betty de quem pretende divorciar-se, com o pedido de divórcio a dar entrada também nos Estados Unidos.
"Se o nosso casamento e se a nossa residência é nos Estados Unidos, tive que avançar nos Estados Unidos porque o Roger, pela intenção dele, avançava cá em Portugal, que era para eu ficar debaixo da ponte. E nos Estados Unidos, como não existiu um acordo pré-nupcial, os direitos estão cinquenta/cinquenta. Mas não é pelo dinheiro. Eu não me estou a divorciar da Betty pelo dinheiro. Pelo contrário. Eu estou-me a divorciar do Roger, que é quem controla tudo", justificou ainda à TV7 Dias.