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Notícia
assédio sexual

Júlia Pinheiro já se sentiu violada

Apresentadora recorda episódio traumático com colega de trabalho:"Fiquei exposta, quase desnudada".
Por José Lúcio Duarte | 05 de janeiro de 2017 às 11:24
Júlia Pinheiro Foto: Flash

Júlia Pinheiro revela que já se sentiu violada por um colega de trabalho. A apresentadora de televisão conta numa crónica que "uma noite alguém se deixou ficar para trás num palco para poder desfrutar do momento em que eu trocava de roupa. E assim fiquei exposta, quase desnudada, sentindo aquele olhar sobre mim e sem me poder defender. Até hoje, guardo esse momento como uma violação sem sentido".

A comunicadora recorda este episódio por causa da recente revelação de Cristina Ferreira que disse ter sido assediada no trabalho por um colega. Recorde-se que Júlia já trabalho com Cristina na TVI e que, conta agora, soube pormenorizadamente do que aconteceu com a estrela do 'Você na TV'.

A comunicadora recorda este episódio por causa da recente revelação de Cristina Ferreira que disse ter sido assediada no trabalho por um colega. Recorde-se que Júlia já trabalho com Cristina na TVI e que, conta agora, soube pormenorizadamente do que aconteceu com a estrela do 'Você na TV'.

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Júlia acrescenta que é normal haver atração sexual entre colegas no local de trabalho. Aliás, a própria conheceu o marido, Rui Pêgo, nos corredores da Rádio Renascença, onde ambos trabalhavam. A atração entre ambos acabou em namoro e depois em casamento. Continuam casados e têm três filhos em comum: Rui Maria Pêgo, e as gémeas Matilde e Carolina. Rui Pêgo tem ainda outra filha, fruto de relação anterior.

"Namorei e casei-me com um colega de trabalho. Mas, desde a minha mais tenra juventude, nunca deixei que o meu corpo fosse alvo de gula, de comentários ou de insinuações", esclarece Pinheiro. "Só fui traída pelos acontecimentos uma vez e foram as circunstâncias que ditaram a ofensa", recorda. "E quando procurei explicações foi-me dito que eu tinha visto mal… Existem homens desprovidos de qualquer sentido de honra ou de cavalheirismo. Eu não sabia, mas estava a falar com uma amiba. Sem código moral ou vida interior. Espero que nunca ninguém se comporte assim com nenhuma das suas filhas", remata.

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