- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
Drama

Lídia Franco fugiu para Bruxelas por amor, viveu dificuldades e passou fome. Todo o drama!

Durante cinco anos, a atriz esteve refugiada na Bélgica, uma decisão ao fim de um mês de namoro. Passou mal, trabalhou nas limpezas e numa fábrica.
22 de fevereiro de 2020 às 14:08
Lídia Franco, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo
Lídia Franco, atriz, na corda bamba, atriz Foto: Alexandre Azevedo

Aos 21 anos de idade, Lídia Franco era bailarina do Ballet da Gulbenkian. Era o tempo do Estado Novo, de opressão. A atriz, de 75 anos de idade, apaixonou-se por Miguel, o homem que viria a ser o pai do seu filho Miguel Che [nome inspirado do revolucionário marxista Che Guevara, figura importante da Revolução Cubana].

Conheceram-se "na primeira boîte que havia em Lisboa, que era O Caruncho, onde estoirou o grande escândalo de passarem a música dos Rolling Stones". "Foi revolucionário e proibido", recorda Lídia Franco. Ao fim de um mês de namoro fogem para Bruxelas. "Apaixonei-me por aquilo tudo [risos] e entretanto o Miguel planeava a sua fuga e um mês depois aproveitei a boleia", conta a atriz.

pub

Na Bélgica tinham o estatuto de refugiados da ONU, refugiados políticos. Estávamos no período anterior à Revolução do 25 de Abril. Foram tempos difíceis, de muitas dificuldades. Comiam arroz com ervilhas e bebiam água. "No início não tínhamos documentos, nada. Houve ali um período muito difícil. Eu era bailarina do Ballet da Gulbenkian e portanto queria continuar lá na melhor companhia do mundo daquele tempo, que era o Ballet du Vingtième Siècle, do Maurice Béjart [coreógrafo suíço]. Concorri a audições para entrar na companhia e entretanto recorria a todo o tipo de trabalho honesto que me aparecesse, como tomar conta de crianças", relata.

Para fazer face às dificuldades, Lídia Franco, filha de uma família tradicional, de valores e que nunca deixou que lhe faltasse nada, viu-se obrigada a deitar a mão ao que aparecesse. Chegou a fazer limpezas, trabalhou numa loja e, depois, numa fábrica. "Foi uma experiência enriquecedora para uma menina a quem em casa dos pais não faltava nada", orgulha-se.

Em 1973 regressa a Portugal com o filho Miguel Che – hoje um reputado cientista –, separada. Sofre vários dilemas, até que, aos 26 anos recorre a ajuda de um psiquiatra.

pub

A entrevista completa na edição da TV Guia desta semana, já nas bancas.

Vai gostar de

você vai gostar de...
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub