Marcado pela morte de Eduardo Beauté, Luís Borges não perdoa as acusações de que foi alvo
O manequim mostra-se muito desiludido e atira: "As pessoas não sabiam o que se passava entre nós".
Luís Borges recordou a morte do ex-marido, Eduardo Beauté. O cabeleireiro morreu em 2019 vítima de um AVC, 3 anos após o divórcio do manequim. A relação durara 7 anos e o ex-casal tinha 3 filhos.
Em entrevista à revista 'Cristina', Borges começou por lamentar que a sua relação com Beauté tivesse sido tão exposta na imprensa.
"Sei que quando estive com o Eduardo a nossa relação era muito exposta. Ele gostava muito de dar entrevistas, e era algo que a mim me incomodava um bocado. Queria ter a minha vida, fazer as minhas coisas, trabalhar, sem ter de estar com a imprensa sempre em cima", afirmou.
Borges recordou então as reações ao desaparecimento inesperado do ex-companheiro, cuja causa de morte só foi revelada mais tarde, depois de Beauté ter admitido que sofrera de uma depressão devido à separação.
"Quando o Eduardo morreu, a imprensa não me respeitou. As primeiras notícias quase me culpavam da morte dele. Foi muito feio. As pessoas não sabiam o que se passava entre nós, não sabiam que éramos amigos, que partilhávamos a vida em prol dos miúdos. Quando aconteceu a morte dele, havia aquela coisa do 'foi por causa do Luís Borges'. É o pior que se pode escrever. Acho que, quem o escreveu, não pode ter filhos", lamentou.
"Isto é uma coisa que me desilude muito em Portugal. Tenho 17 anos de carreira como manequim, e as pessoas só se focam na minha vida privada. O outro que andava com o velho. Acho muito injusto. Acham que a nossa relação foi por interesse. É injusto. As pessoas não sabem as coisas", rematou.