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Drama

O acordo secreto! Simone de Oliveira recorda pesadelo que viveu na guerra colonial e o medo de ser violada

A cantora de 84 anos foi enviada a Angola para atuar para as tropas portuguesas. No meio da guerra teve de lidar com decisões difíceis.
02 de fevereiro de 2023 às 22:03
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo
Simone de Oliveira Foto: arquivo

Simone de Oliveira viveu momentos de tensão em 1962 quando foi enviada com Lurdes Resende, Mara Abrantes e Deolinda Rodrigues para Angola, com o objetivo de atuar para as tropas portuguesas a combater na guerra colonial.

Ao todo foram 99 concertos, às vezes três por dia, segundo disse em entrevistas recentes. Esta quinta-feira, 2, a cantora recordou mais uma vez uma das conversas mais difíceis que teve com as outras cantoras.

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Deolinda Rodrigues, cantora Foto: Cofina Media

"Tínhamos feito um pacto, as quatro mulheres. Acontecesse o que acontecesse, se alguém se tivesse metido connosco – não temos nada a dizer de ninguém –, nós calaríamos porque eles seriam encostados à parede e fuzilados", disse Simone em entrevista a Júlia Pinheiro.

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A cantora tinha 23 anos quando teve esta conversa. "Eu era a mais nova, a Lurdes tinha mais anos que eu, estava grávida da segunda filha", disse ainda.

Mara Abrantes, cantora Foto: Cofina Media

Felizmente as cantoras ficaram a salvo de qualquer abuso e violação sexual, mas o medo esteve sempre presente. A viver as situações de perigo da guerra, Simone recordava os dois filhos, António e Eduarda, de 3 anos e 1 ano na época, frutos de uma relação com um homem que acabou por ir viver em Moçambique neste mesmo período, António José. As crianças ficaram à guarda dos seus pais em Portugal.

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Lurdes Resende, Luís Piçarra, Paulo Alexandre, Henrique Viana Foto: Cofina Media

O pior era "não perceber por que é que tínhamos sido mandados para ali, o que é que estava a acontecer", disse a Júlia. 

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