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O fim do calvário. Sofia Aparício e Mariana Mortágua chegam esta noite a Portugal

Quatro ativistas portugueses detidos por Israel estão a ser repatriados para Portugal.
05 de outubro de 2025 às 14:50
Portugueses da Flotilha Sumud regressam a Portugal após detenção em Israel Foto: Flash

Os quatro portugueses que participaram na Flotilha Global Sumud e estavam detidos em Israel desde quinta-feira já foram repatriados e chegarão este domingo ao fim da noite a Portugal.

"Os quatro cidadãos portugueses, incluindo a deputada Mariana Mortágua, serão acompanhados por um diplomata durante todo o percurso", adiantou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado. Segundo a mesma fonte, a Embaixadora de Portugal em Telavive esteve este domingo no centro de detenção de Ketsiot para se assegurar do bom desenvolvimento do processo de repatriação. A hora de chegada prevista é as 22h30, sendo prevista uma receção no Aeroporto de Lisboa.

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Entre os quatro ativistas encontram-se Mariana Mortágua e Sofia Aparício, que ao longo dos últimos dias viveram um longo calvário, na prisão de Ketziot,  no meio do deserto, já bastante próxima da fronteira com o Egito. A prisão é considerada de alta segurança e chegou a ser o maior campo de detenção gerido pelo exército israelita.

Trata-se de um complexo com 40 hectares e, segundo a Human Rights Watch, na década de 90, um em cada 50 palestianos, esteve por lá detido. A prisão acabaria por fechar em 95, mas reabriria em 2002.

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Portuguesas Mariana Mortágua e Sofia Aparício aguardam deportação numa prisão em Ketziot Foto: Flash

Num dos vídeos divulgados dentro da prisão,  o ministro israelita Ben Gvir mostra-se a percorrer os corredores de Ketziot, afirmando que aquela é uma cadeia que recebe "terroristas", prometendo tratar os detidos como tal. "São tratados como terroristas, nas mesmas celas e com as mesmas circunstâncias. Isto significa que terão apenas o mínimo dos mínimos. Foi isto que prometi e é isto que farei".

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Essas mesmas condições deram conta Sofia Aparício e Mariana Mortágua, no seu primeiro contacto com a Embaixada portuguesa em Israel. Ambas escreveram cartas para a família em que dão conta que não lhes deram água para beber, com a antiga modelo a admitir que os únicos alimentos que recebeu eram iogurte com pimentos crus.

"o relato que foi feito dá nota de que estiveram bastante tempo sem água quando estavam no porto". "No centro de detenção já havia água mas não parecia capaz de se beber (embora dissessem que era potável). Relataram isto e a embaixadora protestou logo na altura junto do responsável da área de detenção. O ministério fez o mesmo junto do Embaixador de Israel em Lisboa", foi a explicação do Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Diário de Notícias.

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Segundo a mesma fonte, a Embaixadora de Portugal em Telavive esteve este domingo no centro de detenção de Ketsiot para se assegurar do bom desenvolvimento do processo de repatriação.

A hora de chegada será confirmada durante a tarde.

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