Surpresa no caso Sara Carreira: Ivo Lucas nega conduzir em excesso de velocidade e pede investigação
Negação de culpa. O ator, acusado de homicídio por negligência na forma grosseira, passível com pena de prisão até 5 anos, contestou conclusão de que viajava a mais de 120 Km/h na altura do acidente que matou Sara Carreira.
Ivo Lucas, um dos dois arguidos acusados de homícidio negligente em forma grosseira, colocou em causa a conclusão de que estivesse a circular em excesso de velocidade no momento da tragédia que vitimou Sara Carreira, no dia 5 de dezembro de 2020, num caso que se encontra atualmente em processo de julgamento, segundo o ‘Correio da Manhã’.
O veículo do à altura companheiro da malograda cantora despistou-se, embatendo depois naquele conduzido pela fadista Cristina Branco, na autoestrada A1. Ivo Lucas assinala que não foi considerada a margem de erro do velocímetro e da centralina e que, portanto, o carro poderia estar a deslocar-se a menos de 120 quilómetros/hora.
O requerimento foi enviado para o Tribunal de Santarém, com o ator de 33 anos a pedir que sejam ouvidos dois especialistas do Laboratório de Polícia Científica da Polícia Judiciária, na área de Criminalística Marcas.
Na audiência que realizou no tribunal, Ivo, que pode ser condenado a uma pena até 5 anos de prisão efetiva, recordou perante o juíz os últimos momentos da vida da jovem cantora e revelou quais as suas últimas palavras. Durante o relato não conteve as lágrimas. No entanto, Tony Carreira afirmou: "Da maioria dos arguidos, não há uma percentagem mínima de humanidade." Depois de horas duras, em que ouviu em pormenor o que aconteceu na noite em que perdeu a sua "princesa", num brutal acidente de automóvel, Tony Carreira deixou um lamento, no final da primeira audição, aos jornalistas: O cantor disse ter "muita compaixão para dar e vender, mas não por mentira", atirou. E lamentou: "A amnésia está na moda nos tribunais." Já a mãe de Sara, Fernanda Antunes, destroçada com muito do que ouviu na sala de audiências, não escondeu a revolta depois da segunda sessão de julgamento do caso sobre a morte da sua filha, e acabou por verbalizar a sua indignação. "Isto é uma palhaçada. Ninguém me vai trazer a minha filha de volta."
No entanto, Tony Carreira afirmou: "Da maioria dos arguidos, não há uma percentagem mínima de humanidade." Depois de horas duras, em que ouviu em pormenor o que aconteceu na noite em que perdeu a sua "princesa", num brutal acidente de automóvel, Tony Carreira deixou um lamento, no final da primeira audição, aos jornalistas: O cantor disse ter "muita compaixão para dar e vender, mas não por mentira", atirou. E lamentou: "A amnésia está na moda nos tribunais."