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"Teso" mas de consciência tranquila. Eduardo Madeira rejeita fazer anúncio ao Mundial do Qatar por causa dos direitos humanos

O humorista Eduardo Madeira coloca o dedo na ferida em relação ao Qatar. E revela que recusou dinheiro para dar a cara pelo Mundial.
18 de novembro de 2022 às 11:33
Eduardo Madeira, Joana Machado Flash
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Eduardo Madeira, Joana Machado Flash
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A vida não é só dinheiro. Eduardo Madeira sabe bem disso e decidiu, em consciência, perder dinheiro mas manter a cabeça erguida, recusando promover o Mundial do Qatar, onde os direitos humanos são uma miragem.

O humorista revela que recebeu uma proposta para entrar num anúncio relacionado com o Mundial 2022 mas que recusou o dinheiro por uma questão de consciência. Madeira diz que o dinheiro faz falta, mas manter a coluna vertebral erguida é mais importante. 

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Numa mensagem que deixou nas redes sociais, Eduardo Madeira volta a alertar para o que se passa e que muitos ainda assobiam para o lado. 

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"Nenhum respeito pelos direitos humanos, nem o mínimo sinal de abertura. A FIFA finge que não vê a ponta de um corno do que se passa ali. O resto do mundo finge que não a vê a ponta do outro corno. Quem vê o par de cornos na sua mastodôntica dimensão e fala no assunto é desmancha prazeres", começa por escrever, salientando o elevado número de vítimas que as obras faraónicas provocaram: "Morreram 15 mil pessoas a construir estádios de futebol, mas ninguém quer saber dessa merda. Desculpem lá, sei que é chato, mas eu acho um nadinha de mais. 15 mil pessoas é um MEO Arena cheio".

Mas há mais: "Mulheres e gays não entram no Clube do Qatar, mas vamos fazer de conta que isso não está a acontecer. Anda tudo a gritar por mais igualdade, mais inclusão, mais liberdade, mas agora vamos fazer aqui uma pausa e depois já seguimos com essa conversa, porque há aqui muitos interesses em jogo", lamenta.

O ambiente também é coisa que não interessa no Qatar: "80 mil litros de água dia e outros disparates faraónicos (bom termo) num momento de conscientização da crise climática".

Perante tudo isto, recusou fazer publicidade relacionada com este campeonato. "A minha decisão foi não fazer publicidade a este mundial. Foi difícil. Recusei uma proposta publicitária muito simpática (não ao nível de um Rod Stewart ou de uma Dua Lipa, mas simpática). Faz falta o dinheiro? Faz. Mas foi uma opção em consciência. Não é a consciência que me paga as despesas mas decidi assim. Agora é aguentar", atira.

Apesar de tudo, torce para que Portugal traga a taça para casa.

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