
Mariana Mortágua seguiu o exemplo de outros políticos e foi a um dos programas da manhã da televisão, mostrar-se menos política e aproximar-se das pessoas. E um dos aspetos que foi falado no 'Dois às 10' da TVI foi ela ser gémea e as vantagens e desvantagens.
"Para mim, ela nunca foi igual. Para mim, ela é uma pessoa diferente, mas, para as pessoas, houve fases. Havia fases em que as pessoas nos distiguiam porque uma tinha um arranhão na cara", disse Marina, falando da irmã gémea, Joana.
Enquanto conversava com Cristina e Cláudio Ramos, a coordenadora do Bloco de Esquerda referiu que muitas vezes ter uma irmã gémea "corta-nos um bocadinho a individualidade, no sentido em que "elas fizeram, elas aconteceram". Qual elas? Fui eu, fui eu, bem ou mal fui eu que fiz. As gémeas são uma entidade", acrescentou a política, de 37 anos. "Existe uma proximidade que é confundida com telepatia".
Falou ainda sobre a relação própria das duas, uma relação que ninguém para além dos irmãos gémeos tem. "Os meus pais estavam sempre a dizer 'vocês têm uma linguagem própria'... Não é linguagem nenhuma, nós temos de dizer só metade das palavras e, depois, percebemos o que é que a outra quer dizer porque temos muito essa convivência", revelou.
Assim como os outros políticos, Mariana mostrou os seus dotes de culinária. E mostrou como é a sua açorda de alho.