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Televisão

Desiludida, Ana Sofia Martins lamenta falta de representatividade racial na televisão portuguesa

A atriz de 35 anos mostrou-se incomodada com o estado de coisas no pequeno ecrã nacional e até deu o exemplo de 'A Única Mulher', durante a sua participação no 'Programa Cautelar', da RTP.
04 de maio de 2022 às 15:49
ana sofia
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Ana Sofia Martins aproveitou a sua presença no ‘Programa Cautelar’, da RTP, para se mostrar agastada com a representatividade racial que considera insuficiente na televisão portuguesa, no mais recente episódio do programa idealizado por Filomena Cautela, onde fez parte de um debate com Vasco Palmeirim, Joana Gama e Hugo van der Ding.

"[Quero falar sobre] falta de representatividade étnico-racial na televisão portuguesa, que é tão óbvio e tão flagrante. Basta ligar a televisão: não vês artistas negros, vês muito poucos jornalistas, não vês… agora falando das pessoas que estão atrás das câmaras… guionistas, realizadores, produtores, cameramen, produtores, pessoal do som…", disse a atriz de 35 anos no início da sua intervenção.

"E eu pergunto como é que é possível, como é que num país que foi um país colonizador, que nunca se conte a história da perspetiva do colonizado, ou que se deixe até os negros contarem as suas próprias histórias. Por exemplo, eu fiz ‘A Única Mulher’ e nada contra os autores, obviamente, mas eram dois autores brancos a contarem histórias negras. O que não tem mal como início, mas a sensação com que eu fico dessa altura é que foi tipo uma moda, surfámos a onda de Angola, os angolanos gastavam muito dinheiro em Portugal, agora já não falamos mais nisso", argumentou a também modelo com ascendência cabo-verdiana.

Por fim, apontou para a significativa porção de indivíduos racializados na população portuguesa como exemplos de pessoas a quem também deveriam ser dirigidos projetos artísticos: "Há muita gente que fala que não há artistas ou atores africanos ou descendentes de, mas há. Só que não têm trabalho. Porque as histórias com origens africanas ou mesmo dos africanos que vivem em Portugal não estão a ser contadas, porque são vistas como histórias que não vendem. E eu pergunto-me num país em que nós vamos à rua… agora estamos aqui em Lisboa.. basta ires a qualquer zona e estas pessoas estão lá, e como é que isso não passa para os media. E isto faz-me muita confusão", terminou.

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