
O escândalo rebentou em 1989 e tinha como protagonista principal. Tomás Taveira! O arquiteto que se tornou conhecido de todos os portugueses por ser o "pai" das então tão polémicas Torres das Amoreiras. Na altura, um homem - cuja identidade continua desconhecida até aos dias de hoje - terá visitado as redações dos principais jornais da época a vender umas altamente confidenciais cassetes de vídeo.
O conteúdo dessas cassetes eram os encontros sexuais de Tomás Taveira com mulheres no seu escritório das Amoreiras. Encontros esses que eram alegadamente filmados sem o consentimento das parceiras do arquiteto. Entre essas mulheres haveriam alguns rostos conhecidos. Chegou-se mesmo a falar em nomes de certas estrelas da televisão sem nunca se ter confirmado os boatos que correram na altura.
A revista 'Semana Ilustrada', com o título 'As Loucuras Sexuais de Tomás Taveira', foi a publicação que avançou com a divulgação das imagens. A dimensão do escândalo foi tão grande que até a espanhola 'Interviù' lançou 20 mil exemplares para serem vendidos em Portugal, mas a maior parte acabou apreendida pela polícia.
Para além de todo o mediatismo deste caso, o escândalo levou ao fim do seu casamento de longa data de Tomás Taveira com Amarílis Taveira. A mulher do arquiteto viu o seu nome saltar, da noite para o dia, para o centro de uma imensa fogueira de mexericos. Ela que era uma das figuras que aparecia recorrentemente nas revistas de 'jet set' da altura, como é o caso da 'Olá', do jornal 'Semanário'.
Durante o escândalo, Amarílis optou por se recolher e deixar de aparecer em festas. Depois, mais tarde, já divorciada, a química farmacêutica voltou, aos poucos, a aceitar os convites para marcar presença em muitos eventos sociais deixando, então, de ser Amarílis Taveira para passar a ser Amarílis Cristina.