'
FLASH!
Verão 2025
Compre aqui em Epaper
Polémica

José Cid esclarece a sua relação com Amália Rodrigues e 'empurra' "culpas" pela polémica

José Cid sentiu-se na necessidade de explicar as afirmações que fez sobre Amália Rodrigues.
07 de dezembro de 2023 às 17:19
José Cid
José Cid
José Cid
José Cid
pub
José Cid
José Cid
José Cid
pub
José Cid
José Cid
José Cid
José Cid
José Cid
José Cid

José Cid sentiu-se melindrado pela polémica causada nas redes sociais pelas suas declarações sobre Amália Rodrigues, em outubro passado, para a revista da Junta de Freguesia de Alvalade em Lisboa – "Amália nunca foi muito à bola comigo, porque eu vendia mais discos na Valentim de Carvalho e ela nunca aceitou que uma pessoa mais jovem vendesse mais. Amália não lidava bem com o êxito dos outros" – e decidiu esclarecer qual era mesmo a sua opinião sobre a lenda do fado.

Tudo começou com uma história, que já havia sido, em parte, reproduzida, pelo próprio: "A Amália tinha gravado um programa para a RTF comigo e esteve quatro dias em minha casa, a minha mãe já era viúva. Senti que havia uma cumplicidade entre elas contra mim medonha, eu senti ao longe que as duas velhas estavam a conspirar contra mim [risos] E eu fiz-me de distraído", afirmou o músico de 81 anos ao podcast 'Posto Emissor', da 'Blitz', acrescentando que nem trabalhar com Amália "conquistou" a sua mãe, que alega pouco o elogiou pela sua carreira de sucesso.

"Gravámos o programa, eu a montar a cavalo à volta de uma igreja a cantar o D. Sebastião e a Amália nas escadas da igreja a cantar fado. Quando a Amália se despediu, virou-se para mim e não agradeceu, disse-me: ‘Olhe' – que era como ela sempre se dirigia a mim' – 'onde é que eu teria chegado se tivesse tido uma mãe como a sua’. Eu respondi: ‘Oh Amália, mais longe era impossível, é a maior cantora do mundo da sua geração. Se esta senhora fosse sua mãe e a Amália dissesse com 17 anos que iria cantar fado para Lisboa, levava um par de chapadas e era fechada num quarto com correntes", acrescentou José Cid.

"Isso foi uma forma delicada de eu dizer à minha mãe: ‘Agora fui eu que te lixei’. Não tinha buraco no chão para se meter, porque era verdade. As redes sociais começaram a dizer que eu tinha dito mal da Amália, eu nunca diria. Contei uma história verdadeira. Eu amava a Amália e ela não me podia ver, e dava para escrever um livro, mas não vou continuar com essa polémica", concluiu o músico, que ganhou o estatuto de figura de culto com o seu trabalho de 1978, '10000 anos entre Vénus e Marte'.

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável