
Os últimos tempos não têm sido fáceis para José Carlos Malato. Recentemente perdeu a sua cadela de estimação, que o marcou muito, tal como ainda marca de forma dolorosa a morte do seu pai e a forma como ele viveu os seus derradeiros dias, por causa de um cancro na cabeça...
É nas redes sociais que o apresentador da RTP vai dando conta dos seus estados de alma, nem sempre os melhores.
Agora, para celebrar a sua carreira de 30 anos na televisão e na rádio, deixou uma mensagem enigmática, onde fala de ao longo destes anos ter encontrado trastes e traídores.
"Trinta anos de carreira. De rádio e de televisão. Comecei com os melhores e com os piores. Com trastes e com uns mais ou menos. Aprendi com os génios e com os simples. Com senhores e com traidores, com resistentes e com desistentes. Com vencedores que falharam e com falhados que acabaram vencedores", escreve a estrela da RTP.
"Que vida esta. Não queria outra, mas não a desejo a ninguém. Cada um com as suas dores. Cada um com os seus pensamentos. Não acredito que cada um durma bem com a sua consciência. E que outros durmam profundamente. A vida é assim. Com todas as nuances", acrescentou.
"Três décadas de carreira. Três nomes. Uma vida para agradecer. Luís Montez. Emídio Rangel e Nuno Santos. Obrigado", rematou.Malato agradece assim a quem lhe deu oportunidades na rádio, falando de Luís Montez, o genro de Cavaco Silva. E na televisão. Rangel, na SIC, e depois Nuno Santos, que o levou para a RTP.