
1. A SIC, que aguentou bem os estragos da TVI com as estreias de ‘Dois às 10’, nas manhãs, e de ‘Goucha’, nas tardes, em janeiro, mês em que reforçou a liderança, terá um fevereiro imaculado. Com o consumo televisivo novamente em alta, a estação de Paço de Arcos tem os dois jogos do Benfica na Liga Europa, com o Arsenal, tem as novelas ‘Tempo de Amar’ e ‘A Serra’ para arrancarem nas próximas segundas-feiras (15 e 22), tem os finais de ‘A Máscara’ e de ‘Golpe de Sorte’ e tem, ainda, as estrelas Ljubomir Stanisic e Bruno Nogueira (quase) prontas para a guerra das audiências.
O formato de cozinha do chef, ‘Hell’s Kitchen’, promete incendiar o ecrã. "Preparem-se! Aos domingos, vamos abrir as portas do inferno", avisa Ljubomir Stanisic. E o do humorista, ‘Princípio, Meio e Fim’, não deverá andar longe do sucesso, sabendo que ele e a sua equipa têm uma vasta e fiel legião de fãs. A TVI? Com ‘All Together Now’, de Cristina Ferreira, atrasado, resta esticar o ‘Big Brother’ e esperar que a Informação de Anselmo Crespo dê sinais de vida – até agora não deu. E não é com o seu principal espaço a começar cada vez mais cedo do que o da SIC que a situação se inverte. É com notícias, com o País real. No último sábado, José Alberto Carvalho apareceu, por exemplo, às 19:56. O jornal chama-se, recordo, ‘Jornal das 8’.
2. Manuel Luís Goucha não é jornalista e não tem de fazer, por isso, uma entrevista aos convidados, em ‘Conta-Me’, aos sábados, na TVI. Tem de fazer aquilo que melhor sabe: conversar de forma descontraída, sem nunca perder a inteligência e rigor que coloca em tudo o que faz. Os seus 700 mil espectadores são uma boa base de partida para o combate com Daniel Oliveira, na SIC, que não sai há 10 anos do registo "quem lhe deve um pedido de desculpas", "o que ficou por dizer entre vocês" ou o "que dizem os seus olhos".
3. Vale a pena ver ‘Missão: 100% Português’, aos sábados à noite, na RTP1, com João Paulo Rodrigues e Vera Kolodzig. Leve, divertido, didático e com uma boa produção e realização, o formato mostra-nos o que o País tem de melhor. Na cultura, na arte, na natureza e na gastronomia. No final, claro, fica a vontade de fazer aqueles roteiros todos.