
O debate televisivo é um dos momentos mais relevantes da comunicação política. Num período condensado de tempo, frente a frente, no calor da discussão, os espectadores adquirem um conhecimento apurado dos protagonistas. Até a reação ao nervosismo é testado. A forma como cada um dos debatentes reage às provocações, ao humor, à tensão do momento. Tudo isso é informação. Em todo o mundo ocidental, e em Portugal também, os grandes debates são momentos-chave da definição política, recordados ano após ano. Nem sempre decisivos ao nível de quem ganha e quem perde, é certo. Ainda recentemente, no PSD, o candidato Rui Rio foi derrotado sem dó nem piedade num debate televisivo, e, no entanto, ganhou o partido. Internacionalmente, por duas vezes, Hillary Clinton derrotou Donald Trump, e, porém, foi o milionário quem ocupou a Casa Branca. Em suma, mesmo que não seja decisivo sob o ponto de vista eleitoral para definir quem ganha e quem perde, a verdade é que os debates ajudam à construção da personalidade dos líderes. Devido à circunstância política do País, o PS está a eleger o novo secretário-geral, que será candidato a primeiro-ministro, e forte aspirante a governar o País. Um dos oponentes, aquele que julga ir à frente, recusou todo e qualquer debate. Fica mais pobre a corrida eleitoral interna do PS, ficam mais pobres os eleitores, fica mais pobre o partido, em si, porque os eleitores aproveitariam para conhecer melhor as propostas de ambos os lados. Faltam debates no PS. Oxalá não faltem, depois, nas Legislativas.
Em todo o mundo ocidental, e em Portugal também, os grandes debates são momentos-chave da definição política, recordados ano após ano. Nem sempre decisivos ao nível de quem ganha e quem perde, é certo. Ainda recentemente, no PSD, o candidato Rui Rio foi derrotado sem dó nem piedade num debate televisivo, e, no entanto, ganhou o partido. Internacionalmente, por duas vezes, Hillary Clinton derrotou Donald Trump, e, porém, foi o milionário quem ocupou a Casa Branca. Em suma, mesmo que não seja decisivo sob o ponto de vista eleitoral para definir quem ganha e quem perde, a verdade é que os debates ajudam à construção da personalidade dos líderes.
Devido à circunstância política do País, o PS está a eleger o novo secretário-geral, que será candidato a primeiro-ministro, e forte aspirante a governar o País. Um dos oponentes, aquele que julga ir à frente, recusou todo e qualquer debate. Fica mais pobre a corrida eleitoral interna do PS, ficam mais pobres os eleitores, fica mais pobre o partido, em si, porque os eleitores aproveitariam para conhecer melhor as propostas de ambos os lados. Faltam debates no PS. Oxalá não faltem, depois, nas Legislativas.
PROGRAMAÇÃO - CÉSAR
O 'Terra Nossa' é um fenómeno. Em conversa com responsáveis da SIC, percebi como a maior parte dos programas que têm ido para o ar são remontagens de emissões já feitas no passado. O objetivo é poupar na grelha, mas o sucesso é estrondoso. Repetições remontadas, a custo zero, têm conseguido neutralizar a concorrência, quer da TVI, quer da SIC. Também por isso, César Mourão é dos ativos mais valiosos da televisão contemporânea.
INFORMAÇÃO - TODO-O-TERRENO
Marcelo escolheu o fim de tarde de segunda-feira passada para esclarecer toda a intervenção da Presidência da República no caso das gémeas brasileiras. Numa sala com fundo branco, com eco, sem qualquer solenidade, o Presidente ensaiou um raro despojamento absoluto. A mensagem que queria passar era a de um chefe do Estado igual ao cidadão comum, e assim tentou encerrar a polémica. Televisivamente, a versão "todo-o-terreno" de Marcelo funcionou na perfeição. Veremos se o objetivo político foi alcançado.
SOBE - JOÃO BAIÃO
Em conjunto com Diana Chaves, conseguiu manter a liderança das manhãs, e desfazer o mito de Cristina Ferreira. A dupla da SIC está de parabéns.
SOBE - JÚLIA PINHEIRO
Também nas tardes, o formato da SIC fechou o mês a liderar. O 'daytime' da SIC, composto pela manhã, pela Júlia, e ainda por Hernâni Carvalho, é um pilar fundamental da estação.
DESCE - MARTA TEMIDO
Deu uma entrevista, também televisionada, ao jornal 'Público', que foi um ato falhado, apontando para si as suspeitas de favorecimento no caso das gémeas, já aqui referido hoje. Grau zero de comunicação.