
Ninguém é bonzinho. Nem mesmo o Marco, naturalmente. Ninguém é tão disponível para os outros nem sempre orientado pelo bem e pela paz. Somos humanos, essa não é a nossa natureza. Faço sempre uns sorrisos marotos quando em cada nova edição do Big Brother todos se querem mostrar o mais afável, empático, cuidadoso e cuidador, infinitamente capaz de suportar algum erro dos outros. Enfim, verdadeiros altruístas. Mas o altruísmo não existe. O que existe, são pessoas que conseguem fingir melhor que outras. Com o stress, que sempre vem com o tempo ou com a exigência das tarefas, ou simplesmente porque estão no final, todos se revelam. Todos nos lembramos dos primeiros dias na casa do 'Big Brother Famosos 2.' Pelo menos em relação ao Marco todos temos bem claro na nossa memória o superaltruísta que a todos cuidava, orientava, aconchegava e acolhia. Na verdade, tudo teatro. Não há altruísmo, nem mesmo Gandhi ou Madre Teresa de Calcutá. O primeiro queria terminar com as guerras fazendo a paz, mas até ao final da vida não parou de agredir psicologicamente a sua mulher. Gandhi é o grande exemplo da paz a sair pela boca, e a agressividade nas atitudes de violência doméstica. Em relação a Madre Teresa, todos vivíamos na admiração pela sua entrega, o seu despojamento, pelo seu altruísmo. O problema foi que quando morreu, o seu confessor cometeu o erro que nunca se espera de um confessor, e revelou ao mundo que Madre Teresa há muito se tinha arrependido do destino que dera a sua vida. Nada que me surpreenda, pois há muito sei que o altruísmo é apenas ilusão de adolescentes. Na verdade, já estava à espera de ver a raiva no Marco. Nada contra o concorrente, sei que também ele é humano. E por definição, um rival dos seus pares. Só acho ridícula a palhaçada de paz e amor que se repete em cada começo. Dizia a minha avó Catarina que o nosso pior inimigo é quem tem o nosso ofício. Cada um dos concorrentes é o pior inimigo de todos os outros. Porque estão em concurso e porque é essa a verdade da condição humana.
Todos nos lembramos dos primeiros dias na casa do 'Big Brother Famosos 2.' Pelo menos em relação ao Marco todos temos bem claro na nossa memória o superaltruísta que a todos cuidava, orientava, aconchegava e acolhia. Na verdade, tudo teatro. Não há altruísmo, nem mesmo Gandhi ou Madre Teresa de Calcutá. O primeiro queria terminar com as guerras fazendo a paz, mas até ao final da vida não parou de agredir psicologicamente a sua mulher. Gandhi é o grande exemplo da paz a sair pela boca, e a agressividade nas atitudes de violência doméstica. Em relação a Madre Teresa, todos vivíamos na admiração pela sua entrega, o seu despojamento, pelo seu altruísmo. O problema foi que quando morreu, o seu confessor cometeu o erro que nunca se espera de um confessor, e revelou ao mundo que Madre Teresa há muito se tinha arrependido do destino que dera a sua vida. Nada que me surpreenda, pois há muito sei que o altruísmo é apenas ilusão de adolescentes.