
Como nem tudo na vida é seriedade e como – cada vez me convenço mais – nos tempos que correm, o fútil, o supérfluo, aquilo que não interessa para nada a não ser para massajar o ego ganha cada vez mais importância e, pior, tem primazia sobre valores tradicionalmente considerados como "mais nobres", hoje falamos de banalidades e croquetes, ou seja, de ‘trapos’.
E porquê? Então, porque no passado domingo foi noite de Globos de Ouro, onde mais do que olhar-se para os nobres motivos que dão azo aos prémios, como o talento e o trabalho desenvolvido, olhamos, sim, para as roupinhas usadas por apresentadores, galardoados ou meros convidados do evento.
Vamos a isso, portanto: ao que "interessa". Clara de Sousa, a apresentadora, esteve discreta ao usar apenas um vestido (chega e sobra para uma jornalista que não quer ser confundida com uma estrela do entretenimento) mas, mais uma vez, teve parcialmente azar com a opção: mangas perfeitas para a idade em questão e contingências que esta implica, pedraria a mais que estragava o conjunto.
Minha opinião, apenas. Catarina Furtado, no regresso à SIC, ganha o troféu da mais bem vestida: discreta, elegantíssima, "tapada" q.b., bem penteada. Irrepreensível. E para a semana, se não houver nada ainda mais fútil, continuamos. Para variar.