
Se Júlia insiste em apostar, dia após dia, na desgraça alheia, seja com figuras públicas ou pessoas anónimas – com bons resultados, diga-se –, e Goucha nos traz (quase) sempre uma boa conversa, e inteligente, mesmo quando tem pela frente concorrentes de reality shows, Tânia dá espaço e palco a todos, com respeito, com solidariedade, com simpatia e elegância, com uma mensagem positiva. Gosto sinceramente do que vejo e, não sendo líder de audiências, encaixa bem no espírito de uma estação pública.
O que mudou então desde 2018 para agora, se a fórmula se mantém, praticamente igual? Talvez o facto de Daniel Oliveira ter decidido transmitir episódios e mais episódios repetidos, entre gravações de novas séries. Eu, que já me ri a valer com as prestações do humorista, de norte a sul do País, com famosos ou populares castiços, cansei-me.