
Um estudo da Universidade do Michigan, EUA, indica que comer um único cachorro quente reduz 36 minutos de vida, sem incluir os minutos que cada pessoa demora a comer um.
No estudo publicado pela revista Nature Food, os cientistas analisaram mais de 5 mil alimentos comuns nos Estados Unidos.
Olivier Jolliet, professor de ciências naturais e autor do artigo explicou que o objetivo do estudo era "fazer uma avaliação dos impactos benéficos e prejudiciais dos alimentos em toda a dieta."
A equipa definiu um índice que calcula a carga líquida benéfica ou prejudicial à saúde em minutos de vida saudável associando uma porção de alimento.
O professor Jolliet explicou que "0,45 minutos são perdidos por grama de carne processada, ou 0,1 minutos são ganhos por grama de fruta". "De seguida analisamos a composição de cada alimento e depois multiplicamos este número pelos perfis alimentares correspondentes que desenvolvemos anteriormente", esclareceu ainda o cientista.
No caso do famoso cachorro-quente são 61 gramas de carne processada, perdendo logo 27 minutos de vida, no entanto ao adicionarmos ingredientes como sódio e ácidos gordos transgénicos, o valor total chega aos 36 minutos perdidos.
Segundo o estudo, o consumo de alimentos como os frutos secos, legumes, frutas e vegetais sem amido, registam efeitos positivos para a saúde.
Quem poderá estar a fazer contas à vida é Joey Chestnut, que custuma participar em competições em que se come o maior número de cahorros-quentes possiveís em pouco tempo. Joey já conseguiu comer 76 cachorros-quentes em 10 minutos, o que segundo os cálculos do estudo, fê-lo perder um ano e 15 minutos de vida.
Curiosa foi a sua reação perante o artigo ao qual este partilhou no Twitter: " Interessante sou capaz de ter de comer mais frutos secos para recuperar o tempo perdido".
Interesting, I might need to eat more nuts to get time back. Or... Researchers at University of Michigan could be working for Russia https://t.co/4aTcOHk77e
— Joey Chestnut (@joeyjaws) August 23, 2021