O funeral do comandante-piloto que morreu na sexta-feira, 15, durante o combate aos incêndios na região de Foz Côa, André Rafael Serra, 32 anos de idade, realizou-se este domingo em Barcarena, no município de Oeiras.
A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já tinha marcado presença no velório, na noite de sábado, na capela Militar de Benfica, Lisboa, e do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. O Chefe de Estado prestou homenagem a André Serra que, antes de pilotar aviões de combate aos incêndios, fez carreira na Força Aérea.
A capela foi pequena para o grande número de pessoas que assistiram à Missa de Corpo Presente, entre familiares, amigos, entidades oficiais e bombeiros. O corpo de André Serra seguiu para o crematório do cemitério de Barcarena, no concelho de Oeiras.
Os restos mortais do comandante-piloto foram autopsiados no sábado, 16, no gabinete médico-legal do Hospital da Guarda.
André Rafael Serra era natural do Barreiro, tinha 32 anos de idade, residia em Lisboa e deixa mulher e uma filha menor. Ingressou na Força Aérea em 2009 e tinha 12 anos de experiência em aviões de combate a incêndios.
O comandante-piloto é a primeira vítima mortal dos incêndios de 2022. Ao início da noite de sexta-feira, 15, o aparelho despenhou-se numa zona de vinha na Quinta do Crasto, causando a morte ao piloto que já se tornou num herói nacional. André pilotava um avião anfíbio Fire Boss no combate às chamas que deflagravam na Torre de Moncorvo, região de Foz Côa.
