
Desde a manhã de domingo que um submarino que fazia uma expedição aos destroços do Titanic está desaparecido no Oceano Atlântico, com cinco pessoas a bordo.
O primeiro alerta foi dado pela Guarda Costeira de Boston, sendo que a equivalente nacional anunciou depois que se encontra em marcha uma operação de resgate, levada a cabo pelas autoridades dos Estados Unidos e do Canadá, recorrendo a meios navais e aéreos.
O submersível, de nome ‘Titan’, foi construído com o objetivo de alcançar profundidades que permitam descer até aos destroços do Titanic, 3800 metros abaixo do nível do mar, e pertence à empresa OceanGate Expeditions, que organiza este tipo de explorações turísticas marítimas. Esta, em particular, pode custar até 230 mil euros, de acordo com o ‘New York Times’
Apesar de os detalhes conhecidos sobre o que terá sucedido com o submarino serem ainda poucos, foi já revelada a identidade de quatro dos passageiros.
O nome mais conhecido é o do empresário multimilionário Hamish Harding: reside nos Emirados Árabes Unidos, é presidente da empresa de aviação Action Aviation e um explorador que já bateu três recordes do Guinness, incluindo o de maior tempo despendido na máxima profundidade do oceano durante uma sessão de mergulho ao local mais profundo da Fossa das Marianas.
Já esteve numa das viagens espaciais da Blue Origin, a mesma empresa que levou Mário Ferreira ao Espaço em agosto de 2022.
Igualmente entre os passageiros, segundo a BBC, estão ainda os britânicos Shahzada Dawood, de 48 anos, vice-presidente da empresa paquistanesa Engro Corporation, e o seu filho, Suleman, de 19, descendentes de uma das famílias mais ricas do Paquistão. Shahzada vive no sudoeste de Londres com a mulher, Christine, e com a outra filha, Alina.
Outro dos indivíduos a bordo é Paul-Henry Nargeolet, de 77 anos, um antigo oficial da Marinha e mergulhador. O francês é igualmente diretor de investigação subaquática numa empresa que detém os direitos dos destroços do Titanic.
O nome do quinto passageiro é ainda desconhecido, mas a imprensa internacional declara que o cenário mais provável é tratar-se de Stockton Rush, o próprio CEO da OceanGate.