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Crime

Morte do ator Bruno Candé causa consternação na comunidade artística que grita contra o racismo

A morte do ator de 39 anos, vítima de um homem de 80 anos, deixou a comunidade da vila de Moscavide consternada assim como os atores que o conheciam.
26 de julho de 2020 às 16:33
Maria Sampaio
Maria Sampaio
Luísa Ortigoso
Paula Lobo Antunes
pub
Nuno Markl
Inês Herédia
bruno Candé, ator, assassinado, crime
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Bruno Candé
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Luísa Ortigoso
Paula Lobo Antunes
Nuno Markl
Inês Herédia
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Bruno Candé

O ator Bruno Candé, que participou na novela da TVI 'A Única Mulher', foi assassinado sábado dia 25, com quatro tiros à queima roupa, por um homem de 80 anos, à entrada de Moscavide, na grande Lisboa.

A tragédia aconteceu de forma inesperada deixando os moradores da vila em choque.

bruno Candé, ator, assassinado, crime
bruno Candé, ator, assassinado, crime

O SOS Racismo exigiu "justiça" por tratar-se, de acordo com a organização, de "um crime com motivações de ódio racial".

A revolta chegou também por parte de muitos artistas. Nuno Markl foi um deles. "'Portugal não é racista'". Lembram-se? E agora decerto que virão aqueles que dirão que a morte do Bruno Candé não prova o contrário, e que foi 'coisa pontual' e obra de 'um maluco'. Mas foi um crime de ódio – contra um ator, um pai, e decerto que neste País tão não-racista, haverá quem tente inventar 'justificações' para o crime. Mas nada justifica isto: Bruno, 39 anos, artista, pai de três filhos, todos com idades abaixo dos cinco anos, foi rasteirado por um monstro que, depois de o mandar ao chão, disparou contra ele", escreve o radialista...

Miguel Nunes também já mostrou a sua consternação nas redes sociais. "Ontem perdemos o Bruno Candé, um homem, um ator muito respeitado e acarinhado por todos quantos trabalharam com ele", começa por escrever. "Numa vergonha imensa, mergulha a minha alma por estar num País onde crimes raciais acontecem e são ignorados e negados por muitas e muitos portugueses. Impera por isto e muito mais, que continuemos a lutar e a exigir justiça para quem comete crimes hediondos, motivados por ódio racial. O racismo existe em Portugal, e existirá enquanto não formos capaz de o assumir e lutar contra ele. Não há, não há palavras...."

Luísa Ortigoso também mostrou a sua revolta nas redes sociais. "Morreu um homem. Morreu um ator. Assassinado. Estava a passear a cadela Pepa, na rua. Deixa três filhos: O Ivo, o Ruben e a Bia. Diz quem com ele privou e trabalhou, que era: 'impossível não ser amado.' As últimas palavras que ouviu?: 'Preto, vai para a tua terra'", lamenta com pesar.

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Vídeo mostra idoso que matou homem a tiro imobilizado por populares em Moscavide. Veja as imagens

Inês Herédia, Maria Sampaio e Paula Lobo Antunes juntaram-se à onda de consternação pela morte de Bruno Candé.

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