
Diz-se que é, muitas vezes, em situações limite, como o caso de doenças graves, que as famílias enterram machados de guerra e se unem por um bem maior, mas no seio da família real britânica isso parece estar longe de acontecer, mesmo quando os seus principais elementos atravessam uma fase desafiadora.
Com Carlos a lutar contra um cancro na próstata e afastado dos deveres reais, é William quem tem assumido os comandos, mas também o príncipe está bastante fragilizado devido à doença misteriosa de que Kate Middleton recupera, e que a levou a passar 15 dias internada depois de uma cirurgia abdominal de risco.
Perante o cenário dramático, Harry condoeu-se da família e apressou-se a viajar para Inglaterra para estar ao lado do pai, mas tudo o que conseguiu foi um encontro de 45 minutos com Carlos.
"O rei estava muito cansado depois do procedimento que tinha feito no dia anterior. Tenho a certeza de que o Harry teria adorado passar mais tempo com ele, mas provavelmente está a respeitar o facto de o pai estar a fazer o tratamento", disse Roya Nikkhah, editora do 'The Sunday Times', no programa 'Good Morning Britain'. Nesse mesmo encontro, e depois de muito ponderar, o príncipe terá demonstrado a sua vontade de se juntar novamente à família e, ainda que temporariamente, retomar os seus deveres reais para dar algum suporte em tempos de crise. E se a notícia até foi recebida com um breve entusiasmo por parte do rei, com William a situação é mais complicada.
Nesse mesmo encontro, e depois de muito ponderar, o príncipe terá demonstrado a sua vontade de se juntar novamente à família e, ainda que temporariamente, retomar os seus deveres reais para dar algum suporte em tempos de crise. E se a notícia até foi recebida com um breve entusiasmo por parte do rei, com William a situação é mais complicada.
O herdeiro ao trono britânico não se encontrou com o irmão nesta visita a Inglaterra e já terá demonstrado o seu desagrado perante a perspetiva de este voltar aos deveres reais. Além disso, há outro assunto que não reúne qualquer consenso que é Meghan Markle. A desconfiança em relação à atriz por parte da família é muita e William já terá dito mesmo que "com Meghan nunca mais", num claro corte de relações que não pretende reatar. Apesar da resistência de William, Harry fez saber recentemente que "ama" a sua família e que tem outras viagens planeadas para acompanhar de forma muito presente o estado de saúde do pai, até porque na sua memória estão ainda os casos mais recentes e que não se perdoa de não ter estado por perto.
O herdeiro ao trono britânico não se encontrou com o irmão nesta visita a Inglaterra e já terá demonstrado o seu desagrado perante a perspetiva de este voltar aos deveres reais. Além disso, há outro assunto que não reúne qualquer consenso que é Meghan Markle. A desconfiança em relação à atriz por parte da família é muita e William já terá dito mesmo que "com Meghan nunca mais", num claro corte de relações que não pretende reatar.
Apesar da resistência de William, Harry fez saber recentemente que "ama" a sua família e que tem outras viagens planeadas para acompanhar de forma muito presente o estado de saúde do pai, até porque na sua memória estão ainda os casos mais recentes e que não se perdoa de não ter estado por perto.
CORROÍDO PELA CULPA Os últimos anos têm sido desafiantes para o príncipe Harry que, no início de 2020, surpreendeu ao anunciar a decisão de ser alto-membro da família real britânica, mudando-se com a mulher e o filho bebé, Archie, para a Califórnia, nos Estados Unidos. Foi o abrir da caixa de pandora com Harry e Meghan a garantirem ter sido alvo de bullying e racismo por parte da família, num chorrilho de críticas que deram origem a entrevistas vistas mundialmente e à biografia escrita pelo príncipe, 'Na Sombra', em que contou todo o seu percurso no seio da Casa Real, detalhando todas as injustiças que diz ter sentido na pele.
CORROÍDO PELA CULPA
Os últimos anos têm sido desafiantes para o príncipe Harry que, no início de 2020, surpreendeu ao anunciar a decisão de ser alto-membro da família real britânica, mudando-se com a mulher e o filho bebé, Archie, para a Califórnia, nos Estados Unidos.
Foi o abrir da caixa de pandora com Harry e Meghan a garantirem ter sido alvo de bullying e racismo por parte da família, num chorrilho de críticas que deram origem a entrevistas vistas mundialmente e à biografia escrita pelo príncipe, 'Na Sombra', em que contou todo o seu percurso no seio da Casa Real, detalhando todas as injustiças que diz ter sentido na pele.
No meio desse processo, acabaria por lidar à distância por duas grandes perdas, que acabariam por ter um impacto brutal na sua vida: a do avô Filipe de Edimuburgo e a da avó, a Rainha Isabel II. Há quem diga que o príncipe não só nunca se perdoará por não ter acompanhado os últimos momentos dos avós, mas também por lhes ter tornado a vida mais difícil nos seus tempos finais, com as constantes polémicas em que estava envolvido.
No meio desse processo, acabaria por lidar à distância por duas grandes perdas, que acabariam por ter um impacto brutal na sua vida: a do avô Filipe de Edimuburgo e a da avó, a Rainha Isabel II. Há quem diga que o príncipe não só nunca se perdoará por não ter acompanhado os últimos momentos dos avós, mas também por lhes ter tornado a vida mais difícil nos seus tempos finais, com as constantes polémicas em que estava envolvido.
Por outro lado, há também a convicção de que a situação de tensão entre os elementos da família real britânica só ainda não conheceu um fim por causa de Meghan Markle. É que apesar de Carlos poder confiar nas boas intenções do filho, o mesmo não acontece em relação à nora, que passou a ser persona non grata por todo o clã. A situação cria um claro conflito de interesses no príncipe que, se por um lado se pretende aproximar da família nesta fase de crise, não quer, por outro, tomar nenhuma atitude que belisque a mulher. No entanto, especialistas em realeza britânica acreditam que a atriz viu nesta situação de doença uma oportunidade para sanar a situação e enterrar o machado de guerra, limpando também a sua imagem que ficou manchada por todos os episódios que tem protagonizado ao lado do marido, tornando-a numa pessoa pouco querida pelos britânicos.
Por outro lado, há também a convicção de que a situação de tensão entre os elementos da família real britânica só ainda não conheceu um fim por causa de Meghan Markle. É que apesar de Carlos poder confiar nas boas intenções do filho, o mesmo não acontece em relação à nora, que passou a ser persona non grata por todo o clã.
A situação cria um claro conflito de interesses no príncipe que, se por um lado se pretende aproximar da família nesta fase de crise, não quer, por outro, tomar nenhuma atitude que belisque a mulher. No entanto, especialistas em realeza britânica acreditam que a atriz viu nesta situação de doença uma oportunidade para sanar a situação e enterrar o machado de guerra, limpando também a sua imagem que ficou manchada por todos os episódios que tem protagonizado ao lado do marido, tornando-a numa pessoa pouco querida pelos britânicos.